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23 de janeiro de 2014

Por acaso: Luiz Gavri


Sim, caso, de novo, não caso.
Pois quem quer caso, não quer casa.
Tudo bem que comer juntos
Tem mais tempero e variedade,
Mas, não paga a espera
De encontro-surpresa
Com quibes e esfiras,
E, quem sabe,
Com mate e cervejinha.

Sim, caso, estou precisando
De corpo quente, chamego, banho e toalha.
Assim, caso, neste relaxo do depois
Me diga em surdina,
Baixinho para ninguém ouvir.
.

Caso, não me esconda.
Me conte.
Por acaso,
Você não conhece quem
Simplesmente, quer um caso? .



(Niterói, 17/01/14)

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