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23 de julho de 2017

Novos Títulos na Estante do Concierge



A ESTANTE TAMBÉM ESTÁ DE VOLTA! 


Veja - Peça (conciergeclic@gmail.com) Livros da Estante

                                 Leia a opinião de quem leu alguns dos livros da estante clicando aqui


13 de julho de 2017

Utopia Selvagem: Darcy Ribeiro







A ninguém é lícito viver impreterivelmente. 




Converteu, assim, a simples leitura na suprema forma de rezar. (p.81)







Preâmbulo da Introdução à Constituição Utópica




11 de julho de 2017

O Mundo de Vidro - livro de William Lial



O Mundo de Vidro, do poeta, ensaísta literário e cronista, William Lial, é um livro de poemas belíssimo que encanta o leitor desde as páginas iniciais até o final, deixando uma sensação muito boa, a de não querer que termine a leitura.

O sol, o vento, as nuvens, o céu, a lua, permeiam as páginas suavizando as letras árduas, assim como as lágrimas, a solidão e o silêncio passam dilacerando a alma. Até a ignorância, o não saber, não passaram despercebidos, mas em oposição ao conhecimento que “pode” ser muito bom como também, tirar a tranqüilidade do homem ao trazer questionamentos acerca da vida cotidiana, do mundo.

William Lial, utilizando-se de “papel e caneta” é um “escriba” que dribla as letras, contorce as palavras para o nosso deleite.

Encontramos também entre os poemas um “deserto” que nos inspira a dor, a sequidão, a lágrima e a luta diária.

A amizade – Ah! Esta o poeta conserva, lapida dia após dia como pedra preciosa.

A chuva convida o poeta a bailar com os seus encantos, mas ele parece esconder-se entre os livros a procura de palavras tristes, melodiosas...

Os versos do poeta nos levam a uma trilha de êxtase, contemplação, mesmo quando a aridez sufoca a garganta.

Assim, “O Mundo de Vidro” nos coloca diante da fragilidade humana, dos paradoxos que tiram ou dão sentido à vida.

                                         Sonia Salim


William Lial é escritor (poeta, cronista, contista, romancista de um romance ainda não publicado), ensaísta literário, e mestre em Literatura Comparada. Autor de três livros de poemas, Sombras (2001), Noturno (2003) e O mundo de vidro (2005). Além de colaborar com jornais e revistas do país. Para saber mais sobre o autor e seus livros basta acessar e/ou seguir seu blog: http://williamlial.blogspot.com/, curtir sua página no Facebook: https://www.facebook.com/WilliamLialEscritor ou contatá-lo por e-mail: wlial1208@gmail.com.




8 de julho de 2017

Frases que não devemos esquecer


Cada um de nós deve ter aquelas frases que norteiam nossas ações no dia a dia ou que servem de referências em várias situações. Alguns gostam de rituais e simbolismos que utilizam para dar cor e tempero as suas decisões e passos na vida, etc. Elenir nos enviou quatro frases recomendadas por um psiquiatra que funcionariam como regras básicas para  melhor  convivermos com o outro, estimulando o Amor Próprio e a Interdependência Emocional.


1-Aprender a não se cobrar tanto;

2-Aprender a dizer não sem culpa;

3-Aprender a dar limites;

4-Aprender a  não ter muitas expectativas sobre as pessoas.


Não ter expectativas sobre as pessoas é pedra no sapato de muita gente. Mais difícil ainda  é dar limites, mas sem ferir o outro, ou pelo menos ferindo-o o mínimo possível.  Algumas pessoas dizem que precisam aprender a puxar o freio da primeira, que é a mais difícil (ou dificílima) para elas. Elenir acredita, no entanto, que essas quatro regras não ajudam, apenas, a convivência com o outro, mas, também, e  principalmente, com nós mesmos.


E você, quais são as suas frases?


  • "O inevitável é sempre o melhor" (provérbio chinês). - Evandro



7 de julho de 2017

O luzir e a cobiça do ouro

Por Wagner Medeiros Junior                                      
Resultado de imagem para Extração de ouro em Minas Gerais

Ao contrário dos espanhóis, que na metade do século XVI já haviam dizimado boa parte do ouro dos Impérios Maias, Incas e Astecas, e começavam a explorar as imensas minas de prata encontradas em Potosi, na atual Bolívia, os portugueses só acharam ouro no Brasil, pelas mãos dos bandeirantes paulistas, ao final do século XVII. Até então, a riqueza extraída da terra exigia muito trabalho e resumia-se quase que exclusivamente a exploração do Paubrasil e ao plantio da cana de açúcar para os engenhos.
Nessa época, o comércio das especiarias na rota do Atlântico para as Índias já se encontrava em pleno declínio e Portugal regressava a condição de um reino pobre, quase falido. Então, o rei D. Pedro II (1648-1706), de Portugal, para incentivar a descoberta de pedras e metais preciosos aboliu o monopólio da Coroa e decretou que “descobrindo uma mina rica, esta caberá ao interventor, ficando este obrigado a pagar apenas uma quinta parte”, o Quinto, o que incentivou a corrida em busca de minerais preciosos no Brasil.
A notícia da descoberta do ouro de aluvião em farta quantidade na região que viria a ser a capitania de Minas Gerais - criada em 1720 - como também depois em Goiás e no Mato Grosso, espalhou-se rapidamente. Isto motivou um ciclo migratório para as regiões auríferas e fomentou um período de grande prosperidade econômica. Consecutivamente, no reinado de D. João V (1706-1750) a Coroa portuguesa passou a depender cada vez mais do ouro extraído da América, como atestou o duque de Cadaval, em 1715, ao dizer que “do Brasil depende hoje absolutamente muita parte da conservação de Portugal”.
Entretanto, a cobrança do Quinto e dos demais impostos pela Fazenda Real engendrou a insatisfação dos mineradores e comerciantes locais, em razão da rigidez dos controles instituídos para evitar o descaminho. Em 1720, por exemplo, Vila Rica se levantou contra a criação das casas de fundições, que para inibir a circulação do ouro em pó e evitar o contrabando, obrigou que todo o metal fosse fundido. Nesse processo a Fazenda Real retirava o Quinto no momento em que legalizava o ouro em barra, carimbando-o para livre circulação.
Todo o Quinto era de propriedade do rei, que bem podia fazer dele o que quisesse, sem prestar obediência a ninguém. Os outros impostos estabelecidos pela Coroa eram o Dízimo, que se destinava a manutenção da igreja, e as Entradas, cujo produto servia a manutenção da máquina de governo, da mesma forma que a taxa de Passagens. Com freqüência a Coroa ainda lançava outras taxas para a execução das obras públicas, que não contavam com orçamento específico.
Exceto o Quinto, a arrecadação dos demais impostos e taxas, inclusive do Dízimo, era terceirizada pela Fazenda Real aos Contratadores, através de leilões. Aquele que oferecesse o melhor lance ganhava o contrato, que geralmente valia por três anos. Ao final desse prazo o Contratador ficava obrigado a repassar à Fazenda Real o valor combinado, independente de obter lucro ou não. Tal prática visava evitar o desvio na cobrança dos impostos por agente corruptos.
O imposto das Entradas era cobrado pelo peso das mercadorias. Desta forma, as mais valiosas tais como joias e tecidos de luxo pagavam poucos impostos, enquanto alimentos, ferramentas e utensílios de ferros para a exploração das minas ficavam demasiadamente majorados. Já o imposto de Passagem incidia sobre cada pessoa ou animal que transitasse pelos postos fiscais de cobrança. Em cada um desses pontos a Fazenda Real mantinha a sua fiscalização, para evitar o descaminho.
Contudo, não obstante ao policiamento, a pesada burocracia e ao controle ferrenho da produção do ouro, o contrabando nunca era contido. Os contrabandistas usavam da criatividade e encontravam sempre um modo de escapar da fiscalização por trilhas e caminhos alternativos adentrando pelas montanhas mineiras. 

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Preto no Branco por Wagner Medeiros Junior