11/07/2020 - 17h00
Google Meet
Eloísa: Amigos, estive pensando sobre o rato do conto. Também achei curioso. Desconfio que seja uma alegoria da destruição do casamento burguês , feito com bases da hipocrisia. Lembrem-se de que Conceição suportava tudo desde que fossem salvas as aparências! Viu, amigo Benito? O rato roía as bases da casa, do casamento. Machado estava sempre pronto a fazer a denúncia do casamento com seus arranjos. São bases sociais sendo ruídas. Vou ver se encontro algum estudioso que confirme essa minha ideia. Deixo aos novos a defesa da tese. rsrs
Outra coisa seriam os negócios do marido...mulheres sendo exploradas? Há uma insinuação...
Machado foi crítico constante do casamento com bases hipócritas, casamento como negócio.
Eu, se fosse homenagear Machado, numa escola de samba, faria um carro alegórico com ratão roendo tijolos e colocaria o título : Casamento burguês.
Para completar, a origem histórica da missa do galo. Ele é também símbolo de fidelidade...rsrs
V. B.: E Natal é o começo de um novo tempo. A Boa Nova. Mudança de rumo. Descoberta / revelação da sensualidade?
Mr EPA: Verdade! O Conto funciona como um espelho para o Leitor, revelando as possibilidades que cada um imagina.
O marido "bateu as botas" e a Conceição não perdeu tempo, o que fez muito bem! Não estava de olhos vendados nem era bobinha, estava prestando atenção na vida. O escrivão Meneses deve ter se revirado no túmulo.
ResponderExcluir