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13 de julho de 2020

Clube das narrativas curtas - Missa do galo: Machado de Assis







11/07/2020 - 17h00
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Eloísa: Amigos, estive pensando sobre o rato do conto. Também achei curioso. Desconfio que seja uma alegoria da destruição do casamento burguês , feito com bases da hipocrisia. Lembrem-se de que Conceição  suportava tudo desde que fossem salvas as aparências!  Viu,   amigo Benito? O rato roía as bases da casa, do casamento. Machado estava sempre pronto a fazer  a denúncia  do casamento com seus arranjos. São  bases sociais  sendo ruídas. Vou ver se encontro algum estudioso que confirme essa minha ideia.  Deixo aos novos a defesa da tese. rsrs
Outra coisa seriam os negócios do marido...mulheres sendo exploradas? Há  uma insinuação...
Machado foi crítico  constante do casamento com bases  hipócritas, casamento como negócio.
Eu, se fosse homenagear Machado,  numa escola de samba, faria um carro alegórico com ratão roendo tijolos e colocaria o título : Casamento burguês.
Para completar, a origem histórica  da missa do galo. Ele é  também símbolo  de fidelidade...rsrs
V. B.: E Natal é o começo de um novo tempo. A Boa Nova. Mudança de rumo. Descoberta / revelação da sensualidade?
Mr EPA: Verdade! O Conto funciona como um espelho para o Leitor, revelando as possibilidades que cada um imagina.


Um comentário:

  1. O marido "bateu as botas" e a Conceição não perdeu tempo, o que fez muito bem! Não estava de olhos vendados nem era bobinha, estava prestando atenção na vida. O escrivão Meneses deve ter se revirado no túmulo.

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