Ai que é triste viver sofrendo
E é triste partir deixando amores
A rotina sabida de cor
O futuro adivinhado
A vida que continuará sem nós
Ai que é triste deixar os
Braços que queremos para sempre abraçar
A boca que nos dá o beijo milagroso
E faz o dia suportável uma vez mais
O sono que nos faz querer ficar acordado
Só pra ver uma vez mais
Nosso amor dormir
Penso que dormir em paz
Mas talvez ela já saiba tudo
E quem se engane seja eu
Ou não haja engano
Não sei de nada
Fantasio dores, sentimentos
Tenho ciúmes do que ainda não aconteceu ou já aconteceu
E choro pela ausência do teu sorriso
Do teu corpo junto ao meu
Um suspiro de alegria, de vida
Em meio a tanta certeza de morte
É difícil dizer adeus
(Rita Magnago)
* * *
Debate: 10/10/2020 - 17h00
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Em "Liliana Chorando" ... vida e morte se confundem como extremos de um mesmo ciclo. No ... conto, um homem imagina a própria morte e o que restará depois dela, imagina o que os vivos farão quando ele já não estiver mais presente, a vida que não poderá testemunhar: "Liliana chorando era o término, a extremidade de onde ia começar outra maneira de viver". (Bernardo de Carvalho) - Fonte
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