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5 de outubro de 2021

Dom Quixote: Miguel Cervantes





Bom dia, Clube ! Gostaria de dizer a alguns amigos ( se me permitem a ousadia) que se consolem! É impossível dizer tudo que a leitura de Dom Quixote provoca em nós. Principalmente em 10 minutos, meia hora que seja, uma hora. Esta é uma obra para ser lida e relida, como uma Bíblia . Talvez ele nunca termine de nos dizer tudo. Pode ser que ,em nosso leito de morte , nos lembremos dele. Vários teóricos literários, cientistas  vivem a relê-lo. Cervantes era autor, ator , de teatro também,  emprestou seu corpo a essa entidade Dom Quixote.  Há um capítulo do livro onde Quixote diz a Sancho que tem consciência do seu fingimento, que basta que ele acredite em Dulcinéia para que ela exista e que todos os poetas criaram suas amadas para tentar eternizá-las!  Ele começa fingindo ...e nem sei  em que ponto o jogo de encenação tomou conta dele.  Viveu...viveu ...o seu lirismo, ludismo. Lirismo foi o teclado quem escolher por mim...e eu aceitei. Que São Jorge Guerreiro,  citado na obra, dê a todos nós as forças necessárias para levantar de quedas e cavalgar nossos cavalos até  a hora da morte! Que consigamos a humildade de atravessar as fronteiras de séculos anonimamente! ... Afinal, Cervantes e Shakespeare  não nascem em todos os séculos.  Cervantes conseguiu conquistar a glória,  e deixou claro seu objetivo em Dom Quixote.  Depois colocarei o Cap  ...desse registro da consciência que havia em Dom Quixote ( Cervantes). Dom Quixote sabia que fingia. Mas como disse, brilhantemente, Fernando Pessoa,  o poeta é um fingidor....Cervantes é uma força que se apropria de nós  em determinados dias! Cavalguemos...



















Em Jericoacara encontro com D. Quixote e lembro de vocês. Bom dia!
(Lúcia)










Com essa espécie de amor - disse Sancho - eu ouvi pregar que se deve amar Nosso Senhor, por si só,  sem que nos mova esperança de glória ou medo de castigo, embora eu preferisse amá-lo e servi-lo pelo que pode me dar.

- Que o diabo te guarde , desgraçado! - disse Dom Quixote - que coisas dizes às vezes! Até parece que estudaste.

- Pois juro que não sei ler- respondeu Sancho.




"José Saramago (1922 - 2010), por ocasião do aniversário de 400 anos da publicação de DOM QUIXOTE, foi convidado pelo jornal Folha de São Paulo e pelo Fórum Social Mundial a tecer algumas considerações sobre o romance.
Para o escritor português, ao contrário da abordagem mais popular do clássico cervantino, Alonso Quijano não era idealista ou louco, mas simplesmente um homem farto da vida que levava.
Alonso não podia, como nós hoje podemos, mudar sua vida de maneira tão radical sem apresentar eloquentes justificativas. Dada esta limitação imposta pelo seu pequeno vilarejo, a melhor solução encontrada foi dizer-se e agir como louco, condição que lhe dava liberdade para fazer o que bem entendesse sem enfrentar juízos tão severos.
Para Saramago, Quixote tinha uma falsa loucura, que foi por ele abandonada nos seus dias derradeiros, quando enfim regressou ao seu lar, ao seu antigo nome e à humilde razão humana com a qual todos temos que conviver.
Não fique sem ler esse clássico!"


















 














Disfarçando o melhor que pôde, começou a caminhar para a parte donde lhe parecia vir o som da água e das pancadas. Seguia-o Sancho a pé, levando, como tinha por costume, pelo cabresto o seu jumento, companheiro constante de suas fortunas, adversas ou prósperas. 
Tendo andado um bom pedaço por entre aqueles castanheiros e mais árvores sombrias, acertaram num pradozinho ao sopé dumas altas penhas, donde se despenhava uma abundante catarata de água.
Achegadas aos penedos estavam umas casas mal feitas, que menos pareciam casas que ruínas; repararam em que dali de dentro é que procedia o ruído daquele estrondoso golpear, que ainda ia por diante.
Com o estrépito da água e das pancadas espantou-se Rocinante. D. Quixote, aquietando-o, se foi pouco e pouco chegando às casas, encomendando-se de todo o coração à sua dama, suplicando-lhe que naquela temerosa jornada e empresa o favorecesse, e de caminho recomendava-se também a Deus, para que o não desamparasse. Não se lhe tirava do lado Sancho, estendendo quanto podia o pescoço e os olhos por entre as pernas de Rocinante, a ver se perceberia enfim o que tão amedrontado o trazia.
Cem passos mais teriam andado quando, ao transporem uma quina da rocha, apareceu patente a causa que se procurava, e que era a única possível para aquele horríssono ruído, que tanto os espantara, e que tão suspensos e medrosos os tivera por toda a noite. A causa única, leitor meu (se não levas a mal que to declare), eram seis maços de pisão que alternavam os golpes com todo aquele estampido.
Logo que D. Quixote viu o que era, emudeceu, e ficou-se de todo pasmado. Voltou-se para ele Sancho, e viu-o de cabeça derrubada para os peitos, com mostras de envergonhadíssimo.
Olhou também D. Quixote para Sancho, e viu que estava de bochechas entufadas, e a boca cheia de riso, com evidentes sinais de estar por um triz a arrebentar-lhe a gargalhada. Não pôde tanto com o bom do cavaleiro a sua melancolia, que à vista da cara de Sancho se pudesse conter que também não risse. Sancho, vendo que o próprio amo lhe abria o exemplo, rompeu a presa de maneira que teve de apertar as ilhargas com as mãos ambas, para não rebentar a rir.


















"Sabe, Sancho, todas essas tempestades que acontecem conosco são sinais de que em breve o tempo se acalmará e que coisas boas têm de acontecer; porque não é possível que o bem e o mal durem para sempre, e segue-se que, havendo o mal durado muito tempo, o bem deve estar por perto."

— Miguel de Cervantes em Dom Quixote


















En este tiempo solicitó don Quijote a un labrador vecino suyo, hombre de bien si es que este título se puede dar al que es pobre, pero de muy poca sal en la mollera. En resolución, tanto le dijo, tanto le persuadió y prometió, que el pobre villano se determinó de salirse con él y servirle de escudero. Decíale entre otras cosas don Quijote que se dispusiese a ir con él de buena gana, porque tal vez le podía suceder aventura que ganase, quitame alla esas pajas, alguna insula, y le dejase a él por gobernador della. Con estas promesas y otras tales, Sancho Panza, que así se llamaba el labrador, dejó su ujer y hijos y asentó por escudero de su vecino. Dio luego don Quijote orden en buscar dineros, y, vendiendo una cosa y empeñando otra y malbaratando las rodas, llegó una razonable cantidad. Acomodose asimesmo de una rodela que pidió prestada a un su amigo y pertrechando su rota celada lo mejor que pudo, avisó a su escudero Sancho del día y la hora que pensaba ponerse en camino, para que él se acomodase de lo que viese que más le era menester. Sobre todo, le encargó que llevase alforjas. El dijo que sí llevaria y que ansimesmo pensaba llevar un asno que tenia muy bueno, porque él no estaba duecho a andar mucho a pie. En lo del asno reparó un poco don Quijote, imaginando si se le acordaba si algún caballero andante había traído escudero caballero asnalmente, pero nunca le vino alguno a la memoria; mas, con todo esto, determinó que le llevase, con presupuesto de acomodarle de más honrada caballeria en habiendo oca sión para ello, quitándole el caballo al primer descortés caballero que topase. Proveyóse de camisas y de las de más cosas que él pudo, conforme al consejo que el ventero le había dado; todo lo cual hecho y cumplido, sin des pedirse Panza de sus hijos y mujer, ni don Quijote de su ama y sobrina, una noche se salieron del lugar sin quepersona los viese; en la cual caminaron tanto, que al amanecer se tuvieron por seguros de que no los hallarian aunque los buscasen.









Dulcinea ou Aldonza Lorenza


Não existe nada mais profundo e poderoso do que este livro. Ele representa até hoje a mais grandiosa e perfeita expressão da mente humana. Se o mundo acabasse e no Além nos perguntassem: "Então, o que você aprendeu da vida?", poderíamos simplesmente mostrar o D. Quixote e dizer: "Esta é a minha conclusão sobre a vida. E você? O que me diz?". (Fiódor Dostoievski)


Dom Quixote contra o Covid




La del alba sería cuando don Quijote salió de la venta tan contento, tan gallardo, tan alborozado por ver se ya armado caballero, que el gozo le reventaba por las cinchas del caballo. Mas viniendole a la memoria los consejos de su huésped cerca de las prevenciones tan necesarias que había de llevar consigo, especial la de los di neros y camisas, determinó volver a su casa y acomodarse de todo, y de un escudero, haciendo cuenta de recebir a un labrador vecino suyo que era pobre y con hijos, pero muy a propósito para el oficio escuderil de la caballe fia. Con este pensamiento guió a Rocinante hacia su aldea, el cual, casi conociendo la querencia, con tanta gana comenzó a caminar, que parecia que no ponía los pies en el suelo.

No había andado mucho cuando le pareció que a su diestra mano, de la espesura de un bosque que alli estaba, salían unas voces delicadas, como de persona que se quejaba; y apenas las hubo oido, cuando dijo: - Gracias doy al cielo por la merced que me hace, pues tan presto me pone ocasiones delante donde yo pueda cumplir con lo que debo a mi profesión y donde pueda coger el fruto de mis buenos deseos. Estas voces, sin duda, son de algún menesteroso o menesterosa que ha menester mi favor y ayuda.


Impossíble dream










Soy de aquellos que sueñan con la libertad
Capitán de un velero que no tiene mar
Soy de aquellos que viven buscando un lugar
Soy quijote de un tiempo que no tiene edad
Y me gustan las gentes que son de verdad
Ser bohemio, poeta y ser golfo me va
Soy cantor de silencios que no vive en paz
Que presume de ser español
Donde va
Y mi Dulcinea, ¿dónde estarás?
Que tu amor no es fácil de encontrar
Quise ver tu cara en cada mujer
Tantas veces yo soñé
Que soñaba tu querer
Soy feliz con un viño y un trozo de pan
Y también, cómo no, con caviar y champán
Soy aquel vagabundo que no vive en paz
Me conformo con nada con todo y con más
Tengo miedo del tiempo que fácil se va
De las gentes que hablan, que opinan de más
Y es que vengo de un mundo que está más allá
Soy Quijote de un tiempo que no tiene edad
Y mi Dulcinea, ¿dónde estarás?
Que tu amor no es fácil de encontrar
Quise ver tu cara en cada mujer
Tantas veces yo soñé
Que soñaba tu querer
Tantas veces yo soñé
Que soñaba tu querer






UMA QUIXOTESCA RECOMENDAÇÃO AOS GOVERNANTES:
Quando Sancho Pança, finalmente, prepara-se para assumir o governo de sua prometida ilha, Dom Quixote faz-lhe os seguintes pareceres:
Presta atenção a este teu Catão, meu filho, que quer te aconselhar a ser norte e guia que te encaminhe e te leve a porto seguro nesse mar proceloso onde vais te engolfar, pois os ofícios e grandes cargos não são outra coisa que um oceano profundo de confusões.
Em primeiro lugar, meu filho, deves temer a Deus, porque em temê-lo está a sabedoria e, sendo sábio, não poderás errar em nada.
Em segundo, deves voltar os olhos para quem és, procurando conhecer a ti mesmo, que é o conhecimento mais difícil que se pode imaginar. Conhecendo-te, não farás como a rã, que inchou para se igualar ao boi, porque, se fizeres isso, o fato de teres sido guardador de porcos em tua terra te fará lembrar tua loucura, como a visão dos próprios pés leva o pavão a desfazer a roda de sua cauda.
Orgulha-te, Sancho, da humildade de tua linhagem, e não te envergonhes de dizer que descendes de camponeses, porque, vendo que não te vexas, ninguém tratará de te vexar, e envaideça-te mais de ser humilde virtuoso que pecador soberbo. Inumeráveis são aqueles que nascidos de estirpe baixa, alcançaram a suma dignidade pontifícia e imperatória.
Olha, Sancho: se tomares a virtude como meio e te orgulhares de praticar atos virtuosos, não há motivo para teres inveja dos que têm pais e avós príncipes e senhores, porque o sangue se herda e a virtude se adquire, e a virtude vale por si só que o sangue não vale.
Sendo as coisas assim, como de fato são, se por acaso quando estejas em tua ilha vier te ver algum dos teus parentes, não o ignores nem o afrontes, deves antes recebê-lo, protegê-lo e festejá-lo, que com isso satisfarás o céu, que gosta que ninguém despreze o que ele criou, e corresponderás ao que dever à harmonia da natureza.
Se trouxeres tua mulher contigo (porque não fica bem que os que governam muito tempo fiquem sem elas), ensina-a, doutrina-a e desbasta-a de sua natureza rude porque tudo o que um governador atilado costuma adquirir, uma mulher rústica e boba costuma perder e esbanjar.
Se por acaso ficares viúvo, coisa que pode acontecer, e melhorar de consorte com o cargo, não a tomes por anzol e isca ou como mão de gato para tirar as castanhas do fogo, porque em verdade te digo que, tudo aquilo que a mulher do juiz receber, o marido pagará multiplicado por quatro na morte os pecados que não assumiu na vida.
Nunca te guies por teus caprichos, coisa muito aceita entre os ignorantes que se acham perspicazes.
Encontrem em ti mais compaixão as lágrimas do pobre, mas não mais justiça que as alegações do rico.
Procura descobrir a verdade tanto entre as promessas e os presentes do rico como entre as soluções e as súplicas do pobre.
Quando puder ter lugar a equidade, não descarregues todo o rigor da lei sobre o delinquente, pois não é melhor a fama do juiz rigoroso que a do compassivo (mas vê bem com quem serás compassivo).
Se por acaso penderes para um lado a balança da justiça, não seja com o peso dos presentes, mas com o da misericórdia.
Quando acontecer de julgares o pleito de algum inimigo teu, afasta o pensamento da ofensa que sofrestes e ajusta-o na verdade do caso.
Não te cegue a paixão própria na causa alheia, pois os erros que cometeres nela na maioria das vezes não terá remédio, mas, se tiverem, será à custa de tua reputação e até de teus bens.
Se alguma mulher formosa vier te pedir justiça, tira os olhos das lágrimas dela e teus ouvidos de seus gemidos, e considera devagar o mérito do que te pede, se não quiseres que tua razão se afogue em seu pranto e tua bondade em seus suspiros.
Ao que deves castigar com atos, não trates mal com palavras, pois basta ao desgraçado a pena da tortura, sem o acréscimo de repreensões.
Considera homem digno de misericórdia o culpado que cair em tua jurisdição, sujeito às condições de nossa natureza depravada, e em tudo quanto for de tua parte, sem prejudicar a contrária, mostra-te piedoso e clemente, porque, ainda que todos os atributos de Deus sejam iguais, aos nossos olhos mais resplandece e sobressai o da misericórdia que o da justiça.
Se seguires esses preceitos e essas regras, Sancho, teus dias serão longos, tua fama será eterna, muitos os teus prêmios e indizível tua felicidade; casarás teus filhos como quiseres, e eles e teus netos terão títulos; viverás em paz e com a aprovação do povo, e nos últimos passos da vida te alcançará o da morte na velhice suave e madura, e te fecharão os olhos as ternas e delicadas mão de teus tataranetos. Isso que te disse até aqui são instruções que devem adornar tua alma; escuta agora as que deve servir para adorno do corpo.
_____________________________________
Palavras retiradas do Cap. XLII, da Segunda Parte de Dom Quixote, de Cervantes, na tradução de Ernani Ssó (com pequena interpolação e modificação por
Luiz-Olyntho Telles da Silva
).










Dom Quixote em Barcelona, sua Troia

Que o céu faça o que achar melhor!






Amanhã só Deus sabe o que será. (p. 585 v.2)

Aqui fazem pão tão bom quanto na França (pág. 296 v.2)

Atrás da cruz às vezes está o diabo. (pág. 296 v.2)

Buscar lã e sair tosquiada. (p. 584 v.2)

Cada macaco no seu galho. (p. 517 - v.2)

Cada ovelha, com sua parelha. (pág. 164 vol. 2)

Colham o que plantaram.

Com os bons, mãos abertas, com os maus, pé alerta. (pág. 298 v.2)

Comigo não vão tirar farinha. (pág. 297 v.2)

Como saberá governar os outros aquele que não sabe governar a si mesmo? (pág. 296 vol.2)

Conselho de mulher é pouco , mas quem não o segue é louco

De noite todos os gatos são pardos. (pág. 296 v.2)

Deus nos fez com menos, pois nos fez do nada. (pág. 296 vol.2)

Deus que dá a ferida, também dá a cura. (Pág. 166 - vol. 2)

Donzela recatada e perna quebrada não saem de casa. (p. 432 - v.2)

Dos homens se fazem os bispos, não das pedras. (pág. 298 v.2)

E a desgraça é como sopa no mel: nunca vem sozinha. (p. 591 v. 2)

E colham o que plantaram pág. (290)

Educação é importante porque não importa a casta, mas com quem se pasta.

Em caso de homem e mulher não meto a colher.

Enfim, quero saber o que ganho. Pouco ou muito que seja. De grão em grão a galinha enche o papo. Muitos poucos fazem muitos. Quem ganha alguma coisa não perde coisa alguma. 

Entre o "sim" e o "não" da mulher não me atreveria a pôr a conta de um alfinete, porque não caberia. (Pág. 166 - vol. 2)

Espero luz depois das trevas (post tenebras spero lucem). (p. 587 v.2)

Eu grávida e tu me perguntas se sou donzela.

Eu não digo nem penso.

Eu vi chover e fazer sol ao mesmo tempo. (Pág. 166 - vol. 2)

Garantam-me que Quitéria ama Basílio de todo coração e de boa vontade, que eu darei a ele um saco de  boa sorte. (Pág. 166 - vol. 2)

Há muitas horas de hoje para amanhã e numa, ou num instante, a casa cai. (Pág. 166 - vol. 2)


Há o tempo de plantar e o tempo de colher 

Já vou tarde. (Pág. 303)

Mais vale outra volta na chave que conselho de frade. (p. 584 v.2)

Mais vale um mal acordo do que um bom pleito.

Mais vale um "toma" que dois "te darei"

Mais vale uma esperança que uma posse ruim. 

Malhar em ferro frio. (p. 584 v.2)

Mas quem pode botar areia ao vento?

Morra Marta, mas morra farta. (p. 512 - v.2)

Mulher que tem desejo de ver também tem desejo de ser vista. (p. 432 - v.2)

Mulheres são como as galinhas, que saem e se perdem sozinhas. (p. 432 - v.2)

Não importa a casta, mas com quem se pasta. (p. 587 v.2)

Não ocupa um túmulo maior o corpo do papa que o do sacristão. (pág. 296 v.2)

Não peças "por favor" o que podes tomar à força. (Pág. 242)

Não perco e nem ganho.

Não quero saber notícias e tenho raiva de quem sabe.

Não se fala em corda na casa de enforcado. (Pág. 303)

Não tenho dois pesos nem duas medidas. (pág. 298 v.2)

Nem tudo que balança cai.

Nem tudo que reluz é ouro. (pág. 296 v.2)

Ninguém nasce sabendo. (pág. 298 v.2)

Ninguém sabe o que está por vir. (Pág. 166 - vol. 2)

Nunca fiques entre o malho e a bigorna. 

O futuro a Deus pertence. (pág. 284 - v.2)

O mel não é para a boca do burro. (Pág. 252 vol. 2)

O que os olhos não veem o coração não sente. (p. 584 v.2)

Onde uma porta se fecha outra se abre. (pág. 239)

Para dar e para ter, muito siso se deve ter.

Para mal dela nasceram asas na formiga. (pág. 296 vol.2)

Para ser burro de todo não me falta mais que o rabo.  (Pág. 252 vol. 2)

Pois o amor, pelo que ouvi dizer, olha com umas lentes que fazem o cobre parecer ouro, a pobreza riqueza, e as remelas pérolas. (Pág. 166 - vol. 2)

Por acaso há alguém que se gabe de ter enfiado um prego na roda da fortuna? (Pág. 166 - vol. 2)

Pregar no deserto. (p. 584 v.2)

Procurar chifre em cabeça de cavalo (pág. 374)

"Quanto mis se mexe, mais fede"

Que Deus o ouça mas o diabo seja surdo. 

Que vá o morto à sepultura e o vivo à ventura. (Pág. 222)

Queira Deus que assim seja, porque entre o que digo e faço  há um bom pedaço. (pág. 394 v. 2)

Quem a raposa quer enganar muito cedo tem de madrugar. (pág. 297 v.2)

Quem com ferro fere com ferro será ferido. (p. 579 vol. 2)

Quem compra e mente em seu bolso sente.

Quem corta não embaralha

Quem erra e se emenda a Deus se encomenda. (Pág. 252 vol. 2)

"Quem está ausente , todos os males teme e sente". (Pág. 293)

Quem ganha alguma coisa não perde nada.

Quem pode, pode, quem não pode se sacode. (p. 517 - v.2)

Quem procura perigo, nele perece. 

Quem tem culpa paga as custas. (p. 576 v.2)

Se a água me alcança a cintura aprendo a nadar. (pág. 298 v.2)

Se faço isso em seco, imagina no molhado. (Pág. 293) 

Se vos dói a cabeça, botai um cataplasma no joelho.

Sei onde me aperta o sapato. (pág. 298 v.2)

Sou macaco velho e não meto a mão em cumbuca. (pág. 297 v.2)

Tanto mata a alegria súbita como a dor grande. 

Tanto o nobre como seu criado deixam este mundo para comer grama pela raiz. (pág. 296 v.2)

Tirado a causa, foi-se o pecado. (p. 584 v.2)

Tu mordes a mão que te alimenta! (Pág. 252 vol. 2)

Um se deita são à noite mas não pode se mexer no outro dia. (Pág. 166 - vol. 2)

Viu-se o macaco de culote, não conheceu mais seus amigotes.

Vossa mercê é como o burro que disse ao asno: fora daqui orelhudo! (p. 584 v.2)

Vou falar agora porque o futuro a Deus pertence. (Pág. 289)






"Espero luz depois das trevas" (Jó 17,12)











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Cervantes



















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Cavaleiro dos Leões


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É tempo de Clássico no CLIc!


A boa vida, o prazer e o repouso foram inventados para os cortesãos frouxos; mas o trabalho, a angústia e as armas só foram inventados e feitos para aqueles que o mundo chama de cavaleiros andantes


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