colher primaveras, que ofício estranho!
(como colher se já ninguém plantou?)
nesse outono, ando mais semeador
de uns versos que não medram por igual
pretendo ainda extrair bauxita, quem
sabe aparar a chuva e viver menos como
quem colhe do que planta – uma rima
ou um sonho – no tempo desigual
28/10/2013
Uau! Amei, Everardo, lindo poema.
ResponderExcluirBelo poema. Parabéns!
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