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25 de setembro de 2021

estações: Everardo




colher primaveras, que ofício estranho!

(como colher se já ninguém plantou?)


nesse outono, ando mais semeador

de uns versos que não medram por igual


pretendo ainda extrair bauxita, quem

sabe aparar a chuva e viver menos como


quem colhe do que planta – uma rima

ou um sonho – no tempo desigual


28/10/2013


2 comentários:

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