Dos livros voei tão alto e tão longe
que das páginas saltei moinhos gigantescos
vesti a realidade de castelos a defender
e donzelas desamparadas a servir
para fazer-me corajoso, nobre, honrado.
Com armaduras de papelão
ornei meu franzino corpo
e lutei batalhas inventadas
para provar-me valente.
Que lição difícil de aprender
o forte poder morar na delicadeza
se a mente guardar sonhos
e não confundir ilusões.
Desejos grandiosos de valentia
segredam precisões de mais estima
travestidas de pouco juízo
ou não?
De cada livro lido pela Rita, nasce um poema! Ela sempre capta a essência e traduz numa nova forma de compreensão da Obra.
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