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4 de abril de 2020

Livro: Bilac vê estrelas, de Ruy Castro

Como costumo fazer, reproduzo abaixo o post que fiz no meu blog Mar de variedade.

Olá queridos!

Nessa sexta, teve reunião do Clube de leitura Icaraí. Sempre acho as reuniões muito proveitosas. É importante e democrático ouvir as diversas opiniões. Nem todos gostaram desse livro. Eu gostei. E isso é o legal: podermos discutir sobre um livro, gostando ou não, e respeitando as opiniões diferentes. 

Vamos à sinopse: "Rio, 1903. Olavo Bilac, grande poeta e figura, é amigo do jornalista José do Patrocínio. Inspirado em Santos-Dumont, Patrocínio constrói um dirigível. Seu invento atrai a cobiça de dois aeronautas franceses. A soldo deles, uma infernal espiã portuguesa tenta seduzir Bilac e roubar o projeto. Mas Bilac não é dos que se deixam seduzir..."


Na minha opinião, um livro sempre acrescenta alguma coisa, mesmo que a gente não goste tanto. Também acho que um livro não precisa necessariamente ser uma obra-prima da literatura para tocar o coração das pessoas. Se o livro te toca de alguma forma e te ensina algo, já valeu a pena.

Esse livro é de aventura. Aborda personalidades como Olavo Bilac, José do Patrocínio, Santos Dumont, misturando fatos fictícios com fatos reais.

Eu pude relembrar alguns fatos históricos e aprender outros. Não sabia, por exemplo, que Patrocínio havia construído um dirigível.

Achei interessante o livro abordar, de forma detalhada, sobre as ruas do Rio, além de falar de lugares famosos como a Confeitaria Colombo, que era um ponto de encontro para alguns artistas. Pude imaginar esses lugares no Rio antigo, o que foi muito legal.

Enfim, se você busca um livro leve, de leitura agradável, no qual você ainda aprende um pouco sobre a história do Brasil, esse é o livro.

Recomendo!



2 comentários:

  1. Eu também gostei da leitura, e do que aprendi sobre estas três personalidades brasileiras em diferentes áreas de atuação: Olavo Bilac, Santos Dumont e José do PAtrocínio. Não é aquela leitura literária impactante, como um "A casa assassinada" de Lúcio Cardoso, mas diverte e instrui. Um bom passatempo cultural, leitura leve e com conteúdo histórico relevante.

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