Traduzido por José Pinto, a partir da tradução em inglês de Mona Kareem
Original publicado online em Laghoo.
Vou ignorar o cheiro da lama e a necessidade de repreender a chuva e a chama que desde há muito incendiou o meu peito.
Procuro um contentamento para a situação, que não me deixa perceber os teus lábios como eu queria
Ou varrer as gotas de neblina das tuas pétalas avermelhadas
Ou amansar a obsessão que me consome quando compreendo que não estás perto de mim agora.
Procuro um contentamento para a situação, que não me deixa perceber os teus lábios como eu queria
Ou varrer as gotas de neblina das tuas pétalas avermelhadas
Ou amansar a obsessão que me consome quando compreendo que não estás perto de mim agora.
E não estarás… Quando sou obrigado a justificar-me ao silêncio castigador da noite.
Age apenas como se a terra estivesse em silêncio, vista à distância, e tudo o que aconteceu entre nós
não tivesse sido senão uma piada que foi longe demais!
Age apenas como se a terra estivesse em silêncio, vista à distância, e tudo o que aconteceu entre nós
não tivesse sido senão uma piada que foi longe demais!
#
Que pensas dos dias que passei sem ti?
Das palavras que rápidas do meu pesar se evaporaram?
Dos nós acumulados no meu peito como algas secas?
Esqueci-me de dizer-te que cresci habituado à tua ausência (tecnicamente falando)
E que os sonhos perderam o alcance para os teus desejos
E a minha memória se tem corroído.
Que ainda persigo a luz, não para ver, mas porque o escuro assusta…ainda que nos habituemos a ele!
Bastariam as minhas desculpas? Por tudo que aconteceu enquanto engendrei bons pretextos.
Das palavras que rápidas do meu pesar se evaporaram?
Dos nós acumulados no meu peito como algas secas?
Esqueci-me de dizer-te que cresci habituado à tua ausência (tecnicamente falando)
E que os sonhos perderam o alcance para os teus desejos
E a minha memória se tem corroído.
Que ainda persigo a luz, não para ver, mas porque o escuro assusta…ainda que nos habituemos a ele!
Bastariam as minhas desculpas? Por tudo que aconteceu enquanto engendrei bons pretextos.
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A toda a hora a inveja aumentou no peito,
A toda a hora o desespero arruinou o amanhã dos meus negros dias,
A toda a hora eu disse que a Justiça teria cólicas menstruais e o Amor era um homem acéfalo no outono da idade com disfunção erétil!
A toda a hora o desespero arruinou o amanhã dos meus negros dias,
A toda a hora eu disse que a Justiça teria cólicas menstruais e o Amor era um homem acéfalo no outono da idade com disfunção erétil!
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Terei de estancar a memória
E afirmar dormir bem.
Tenho de estilhaçar as perguntas
Que procuram uma razão, para ter respostas sérias.
Perguntas que, por íntimos motivos, vêm com o tombo da pontuação usual.
E afirmar dormir bem.
Tenho de estilhaçar as perguntas
Que procuram uma razão, para ter respostas sérias.
Perguntas que, por íntimos motivos, vêm com o tombo da pontuação usual.
#
Deixa o espelho dizer-te o quão bela és!
Retira o amontoado poeirento de palavras, respira fundo.
Lembra-te do quanto te amei e de como tudo se tornou eletricidade capaz de atear um fogo imenso… numa arrecadação vazia!
Retira o amontoado poeirento de palavras, respira fundo.
Lembra-te do quanto te amei e de como tudo se tornou eletricidade capaz de atear um fogo imenso… numa arrecadação vazia!
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