São várias, as madeleines! Proust não se prende somente aos sabores! Como não li essa obra antes!!
Estou maravilhada com a avó do menino , no livro Em busca do tempo perdido. Ele cita , dentre os livros ganhos de sua avó , livros de George Sand , como A pequena Fadette ( livro que adquiri). Ela se importava muito com certos valores até caídos em desuso, mas , a seu ver, mais estéticos. Vejo muito do meu gosto nessa avó. Amo móveis e objetos antigos, mesmo em desuso. Os objetos parecem nos contar histórias. Os brechós de Paris e imediações que me aguardem! Rsrs No meu banheiro, p.e., tenho um armário ( comprei de brechó) que devia guardar partituras musicais. Hoje guarda outras coisas. Foi pintado de branquinho. Foi repaginado !
Amigos lembrei de outra coisa. A avó do menino lê as histórias de George Sand mas pula nos trechos de beijos. Isso me faz lembrar do Alfredo em Cine Paradiso que é obrigado pelo Padre a pular os beijos exibidos nas fitas. Só que um dia, já quando o menino está adulto, recebe a fita com todas as gravações dos beijos. Eu me acabei de chorar, vendo esses trechos . Alfredo teria se inspirado na avó de Em busca do tempo perdido? (Elô)
Gente estava lendo mais um trecho do Em busca do tempo perdido. A primeira vez que o menino ao tomar chá tem uma experiência com o prazer da madeleine. O instante que ultrapassa o instante. Seria uma sensação de iluminação? Em que seu ser parece ganhar certa magia. Lembro que comentei ter sentido isso por duas vezes: com um poema de Drummond e diante de um quadro : La promenade. São instantes de iluminação, de quase eternidade. Seu ser se expande. (Elô)
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