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27 de abril de 2018

A Resistência, de Julián Fuks

Olá queridos!
Esse foi o livro do mês do Clube de Leitura Icaraí.

Sinopse do site da Saraiva:  “Meu irmão é adotado, mas não posso e não quero dizer que meu irmão é adotado.”, escreve, logo na primeira linha, Sebastián, narrador deste romance. Como em diversas obras que tematizam a Guerra Suja — o regime de terror inaugurado em 1976 na Argentina —, A resistência envereda pela memória pessoal e nacional. Sebastién é o filho mais novo, e seu irmão adotado, o primogênito de um casal de psicanalistas argentinos que logo buscarão exílio no Brasil. Os pais conhecem bem as teorias sobre filhos adotados e biológicos (Winnicott, em especial), mas a vida é diferente da bibliografia especializada. Cabe então ao narrador o exame desse passado violento e a reescritura do enredo familiar. O resultado, uma prosa a um só tempo lírica e ensaística, lembra belos filmes platinos como O segredo dos seus olhos."


No clube, alguns de nós achamos que o livro é autoficção, já que o autor também é filho de pais argentinos. Nem todos concordaram.
O livro, apesar de fino, é denso. Não é o tipo de livro para se ler rapidamente.
O narrador, a toda hora, volta no tempo, com suas lembranças sobre a família. 
Ele, que é o caçula, fala bastante do seu irmão adotivo que, com o tempo, tem dificuldade de se sentir inserido na família. 
A resistência se trata não só do irmão adotivo do narrador, mas também da resistência de seus pais, que sobreviveram ao regime político da Argentina. 
No final do livro, achei que a história ficou um pouco repetitiva, o que não tira o brilho desse livro, vencedor do Prêmio Jabuti de 2016, na categoria Romance.


Recomendo!

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