Está acabando um ano de surpresas. 2013, nunca esperava isso do senhor.
Antes que morra, devo lhe agradecer pelas pessoas que colocou no meu caminho, e
pelas outras que não desistiram de seguir junto da minha jornada. Além disso,
obrigada por ter colocado um sentido na palavra “amor” em meu dicionário e
também por ter me dado muita paciência e muita dedicação.
O senhor não foi nada fácil, por mais que tenha
tirado de mim muitos sorrisos e gargalhadas, eu chorei e me desesperei. Sim,
não vou falar que os meus problemas foram complicados de se resolverem porque
como tudo passa – e o senhor é a prova disso – passou. Só se constrói uma
história se ela tiver um início, um problema, uma resolução e um fim. O livro
chamado 2013 só falta agora a sua conclusão.
Que o ano de 2014 seja brilhante que nem diamante,
e melhor que qualquer outra riqueza.
Entre linhas
Não sei se é por fragilidade ou medo,
mas as vezes te sinto distante que até te perco.
Na imensidão do universo,
na contra capa de um livro
ou no seu inverso,
versos que me dizem sem rumo,
ou no esquivo do mundo.
Eu vou contra e você junt'a maré,
entre linhas, olhares se cruzam
mãos se afagam,
depois se desgrudam, se afastam...
Abraços perdidos.
Não sei se é por causa do medo ou pela fragilidade,
que me desencontrei (de você);
E há saudade...
Leia mais sobre Júlia Câmara no Recanto das Letras
"Quero cada vez mais aprender a ver como belo
aquilo que é necessário nas coisas: - assim me tornarei um daqueles que fazem
belas as coisas." - Friedrich Nietzsche
Escrevo desde os 12, fascinada pelo o que meu avô
costumava fazer. Dizem por ai que herdei o dom das palavras dele e pretendo
deixá-lo orgulhoso mesmo sabendo que agora ele virou estrela como todos os meus
antepassados.
Vô, meus poemas são pra você.
Obrigada.
Para quem não se lembra, Júlia era uma das duas meninas que nos acompanhou na van da UFF rumo à Bienal de 2009 para o debate de "Os Sertões" de Euclides da Cunha. Elô deve ter as fotos! Que maravilha reencontrá-la agora, com uma grande produção de poemas, prosa poética, contos e crônicas. Bom retorno ao CLIc, Júlia.
ResponderExcluirTenho certeza que herdou mesmo o dom do avô. o poema é lindo, aliás todo o texto é muito sensível. Parabéns Júlia!
ResponderExcluirPrabéns , Júlia.
ResponderExcluirSeu avô certamente está muito feliz e orgulhoso!
Acho que vi uma estrela brilhando mais no céu...
Beijos ternos,
Vera.
Julia....bom tê-la ao nosso redor,despontando com tanta coisa bonita! ceci
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