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28 de setembro de 2020

A resistência: Julián Fuks

Ter um filho há de ser, sempre, um ato de resistência. Talvez a afirmação da continuidade da vida fosse mais um imperativo ético a ser seguido, mais um modo de se opor à brutalidade do mundo" 
(Cap. 13 - pg. 42)


“Resistir: quanto em resistir é aceitar impávido a desgraça, transigir com a destruição cotidiana, tolerar a ruína dos próximos? Resistir será aguentar em pé a queda dos outros, e até quando, até que as pernas próprias desabem? Resistir será lutar apesar da óbvia derrota, gritar apesar da rouquidão da voz, agir apesar da rouquidão da vontade? É preciso aprender a resistir, mas resistir nunca será se entregar a uma sorte já lançada, nunca será se curvar a um futuro inevitável. Quanto do aprender a resistir não será aprender a perguntar-se?”
Cap. 26 - pg. 79





Na dor, o silêncio...
Não da falta de palavras,
mas da própria ausência.

Gente brasileira!
De sua invejada alegria
fizeram o quê?

(Elenir)

Foi assim!

Só podemos nos apoiar no que resiste.
(Talleyrand)


Quinta-feira - 12/4/2018
Varanda lateral esquerda do Teatro da UFF
Centro de Artes UFF
Rua Miguel de Frías, 9 - Icaraí - Niterói - RJ
19:00 h

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