O Mundo de Vidro, do poeta,
ensaísta literário e cronista, William Lial, é um livro de poemas belíssimo que
encanta o leitor desde as páginas iniciais até o final, deixando uma sensação muito
boa, a de não querer que termine a leitura.
O sol, o vento, as nuvens, o céu,
a lua, permeiam as páginas suavizando as letras árduas, assim como as lágrimas,
a solidão e o silêncio passam dilacerando a alma. Até a ignorância, o não
saber, não passaram despercebidos, mas em oposição ao conhecimento que “pode”
ser muito bom como também, tirar a tranqüilidade do homem ao trazer
questionamentos acerca da vida cotidiana, do mundo.
William Lial, utilizando-se de
“papel e caneta” é um “escriba” que dribla as letras, contorce as palavras para
o nosso deleite.
Encontramos também entre os
poemas um “deserto” que nos inspira a dor, a sequidão, a lágrima e a luta
diária.
A amizade – Ah! Esta o poeta
conserva, lapida dia após dia como pedra preciosa.
A chuva convida o poeta a bailar
com os seus encantos, mas ele parece esconder-se entre os livros a procura de
palavras tristes, melodiosas...
Os versos do poeta nos levam a
uma trilha de êxtase, contemplação, mesmo quando a aridez sufoca a garganta.
Assim, “O Mundo de Vidro” nos
coloca diante da fragilidade humana, dos paradoxos que tiram ou dão sentido à
vida.
William Lial é escritor (poeta, cronista, contista, romancista de um romance ainda não publicado), ensaísta literário, e mestre em Literatura Comparada. Autor de três livros de poemas, Sombras (2001), Noturno (2003) e O mundo de vidro (2005). Além de colaborar com jornais e revistas do país. Para saber mais sobre o autor e seus livros basta acessar e/ou seguir seu blog: http://williamlial.blogspot.com/, curtir sua página no Facebook: https://www.facebook.com/WilliamLialEscritor ou contatá-lo por e-mail: wlial1208@gmail.com.
Parabéns pelo livro, Lial, Sucesso! Beijos, Cybèle
ResponderExcluirObrigado, Cybèle!
ExcluirUm beijo!
Sonia, mais uma vez, obrigado pela publicação, por escrever sobre um dos meus livros. Gostei muito!
ResponderExcluirUm beijo!
Sonia, adorei suas impressões, espero em breve também não querer terminar o livro do Lial (ps: morri de inveja da letra rsrsrs belíssima, quase um desenho ou foi caprichosamente desenhada para a ocasião?) , tenho uma relação de leitura de poesia diferente das demais, não leio um livro de poemas de uma vez, vou aproveitando cada uma deles, ruminando, por isso até hoje não terminei de ler o da Rita nem o desassossego de Pessoa e, de vez em quando, faço a brincadeira do unidunitê e pego o da vez, outras vou pelo estilo e outras faço salada mista e provo de todos. rsrsr
ResponderExcluirObrigado pela parte que me toca, Helene, mas minha letra é assim mesmo, não foi desenhada para a ocasião, rs.
Excluir