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28 de abril de 2020

Charles e Anne De Gaulle





Charles André Joseph Marie de Gaulle foi um general, político e estadista francês que liderou as Forças Francesas Livres durante a Segunda Guerra Mundial. Mais tarde fundou a Quinta República Francesa em 1958 e foi seu primeiro Presidente, de 1959 a 1969. Wikipédia
Nascimento: 22 de novembro de 1890, Birthplace of Charles de Gaulle, Lille, França
Falecimento: 9 de novembro de 1970, Colombey-les-Deux-Églises, França



A menina da foto é Anne de Gaulle; a terceira filha de Yvonne Vendroux e do general de Gaulle. Nasceu no dia de ano novo em 1928. Anne tinha síndrome de Down.

A foto foi tirada em uma praia da Bretanha em 1933. Anne está sentada no colo do pai e ele, vestido com um chapéu de Homburg e um fato de três peças, segura suavemente suas mãos enquanto a menina de cinco anos olha intensamente nos olhos dele. 

Charles dizia que ela era " sua alegria " e que " o ajudou a ver além das falhas dos homens ". " Para mim, Anne tem sido uma ótima prova, mas também uma bênção. É a minha alegria e me ajudou muito a superar todos os obstáculos e todas as honras. Graças a Anne eu fui mais longe, consegui me superar ".

Em fevereiro de 1948, Anne faleceu de uma pneumonia. " Sem Anne, talvez eu nunca pudesse ter feito o que fiz. Ela me deu o coração e a inspiração ". Nesse sentido, o homem de 18 de junho e sua amada petite Anne, ensinam-nos algo que estamos tentados a esquecer: que todos nós podemos encontrar força na fraqueza e que nada é Mais poderoso do que o amor que se entrega.

Ao morrer em 1970, o general foi enterrado no cemitério ao lado da sua amada filha. Sua mãe se juntou a eles em 1979. Parece que a única palavra que a Anne conseguiu pronunciar claramente na sua curta vida foi "pai".



26 de abril de 2020

Vivendo sensorialmente: Winnie Dunn


Esquivadores querem mais do mesmo que lhe dão prazer. Gostam da ordem e criam rotinas para manter a vida pacífica e sob controle. Se sentem mais confortáveis quando há um plano. São precavidos em relação a novas experiências sensoriais. Se sentem desconfortáveis com mudanças repentinas. As rotinas dão conforto porque as sensações são familiares para o cérebro. Essa familiaridade impede que o cérebro reaja de forma exagerada. Quando as rotinas mudam, os Esquivadores podem ficar ansiosos, pois mudanças significam que novas informações sensoriais irão acontecer. 
  

Exploradoras podem ser aventureiras como cozinheiras. Elas tentam novas receitas frequentemente e ficam intrigadas ao encontrar novos temperos ou ingredientes. Exploradoras apreciam o processo de preparo dos pratos porque este fornece inúmeras experiências sensoriais diferentes e duram bastante tempo! Há os sons dos talheres e utensílios, os cheiros enquanto os alimentos cozinham, a mudança contínua das imagens visuais enquanto a comida é misturada, colocada em camadas e transformada. Exploradoras também são propensas a fazer uma grande bagunça na cozinha. Elas não precisam ficar limpando tudo conforme cozinham porque a desordem deixa a cozinha interessante. 



As pessoas normalmente sabem que tipo de toque elas preferem. Às vezes, conversar sobre preferências de toque  pode ser o meio mais fácil de discutir intimidades. Parceiros podem mostrar um ao outro qual tipo de toque é melhor , independente da atividade sexual explícita.




Entender as necessidades sensoriais um do outro nos torna capazes de conduzir nossas vidas pessoais e sociais juntos para ter nossas necessidades satisfeitas e cumprir nossas obrigações.

24 de abril de 2020

Astronomia Literária com W.G. Sebald

"Somente no observatório astronômico octogonal acima da residência do antigo astrônomo da corte, onde Austerlitz e eu reatamos gradualmente nossa conversa interrompida, apareceu, se bem me recordo, um solitário turista japonês que, depois de surgir silencioso e repentino na soleira da porta, fez uma volta no octógono vazio e logo tornou a desaparecer, seguindo a seta verde que indicava a direção. Nesse recinto, como Austerlitz observou, ideal para o seu propósito, fiquei surpreso com a beleza simples das tábuas corridas de diversas larguras e com as janelas excepcionalmente altas, cada qual dividida em cento e vinte e duas vidraças quadradas emolduradas por chumbo, pelas quais antigamente longos telescópios eram assestados contra eclipses do sol e da lua, contra as interseções das órbitas das estrelas com a linha do meridiano, contra a chuva de meteoritos das Leônidas e os cometas de cauda longa que voavam pelo espaço. Como era seu costume, Austerlitz bateu algumas fotografias, em parte das rosas de estuque no friso de flores que corria ao redor do teto, em parte também do panorama da cidade que se estendia a norte e a noroeste para além do parque, tiradas através dos quadrados de vidro chumbado e, enquanto ainda manejava a câmera, iniciou uma longa perquirição sobre o tempo, boa parte da qual retive claramente na memória. O tempo, disse Austerlitz no observatório astronômico de Greenwich, era de todas as nossas invenções de longe a mais artificial e, por estar vinculada aos planetas que giram em torno do próprio eixo, não menos arbitrária do que seria, digamos, um cálculo baseado no crescimento das árvores ou na duração necessária para uma pedra calcária se desintegrar, sem falar que o dia solar pelo qual nos orientamos não fornece uma medida precisa, de modo que para calcular o tempo temos de inventar um sol imaginário médio, cuja velocidade de movimento não varia e que não se inclina para o equador em sua órbita. Se Newton supunha, disse Austerlitz apontando pela janela para o cotovelo do rio que abraçava a chamada ilha dos Cães e que rebrilhava no último reflexo do dia, se Newton realmente supunha que o tempo era uma corrente como o Tâmisa, então onde está a fonte do tempo e em que mar ele por fim deságua? Todo o rio, como sabemos, tem necessariamente limites dos dois lados. Mas quais seriam, nessa perspectiva, as margens do tempo? Quais seriam as suas qualidades específicas que corresponderiam talvez àquelas da água, que é fluida, bastante pesada e translúcida? De que modo diferem as coisas imersas no tempo daquelas que jamais foram por ele tocadas? Por que razão as horas da luz e da escuridão são mostradas na mesma circunferência? Por que o tempo fica eternamente parado em um lugar e voa e se precipita em outro? Não se poderia dizer, disse Austerlitz, que o tempo ao longo dos séculos e dos milênios foi ele próprio pouco contemporâneo? Afinal de contas, não faz muito que ele começou a se difundir por toda parte. E não é verdade que até hoje a vida das pessoas em muitas regiões da Terra é regida menos pelo tempo que pelas condições climáticas e, portanto, por uma grandeza não quantificável que não conhece a regularidade linear, não avança de forma constante, mas se move em redemoinhos, é marcada por estagnações e irrupções, repete-se de forma alterada e evolui sabe-se lá em que direção? Mesmo em uma metrópole regida pelo tempo como Londres,  disse Austerlitz, ainda é possível como antes estar fora do tempo, coisa que até recentemente era tão comum em regiões atrasadas e esquecidas no nosso próprio país quanto costumava ser em continentes ainda inexplorados no além-mar. Os mortos estão fora do tempo, os moribundos e todos os doentes nos leitos das suas casas ou dos hospitais, e não só eles, pois um tanto de infelicidade pessoal já basta para nos cortar de todo o passado e de todo futuro. De fato,  disse Austerlitz,  eu nunca tive nenhum tipo de relógio, nem um relógio de pêndulo, nem um despertador, nem um relógio de bolso, muito menos um relógio de pulso.  Um relógio sempre me pareceu algo ridículo, algo absolutamente mendaz, talvez porque sempre resisti ao poder do tempo em virtude de um impulso interno que eu mesmo nunca entendi, excluindo-me dos chamados acontecimentos atuais, na esperança, como penso hoje,  disse Austerlitz, de que o tempo não passasse, não tivesse passado, de que eu pudesse me virar e correr atrás dele, de que lá tudo fosse como antes, ou melhor, de que todos os momentos do tempo existissem simultaneamente uns ao lado dos outros, ou seja, de que nada do que nos conta a história seja verdade, o acontecido ainda não aconteceu, mas só acontece no momento em que pensamos nele, o que por outro lado, é claro, abre a perspectiva desoladora de uma tristeza eterna e de um sofrimento sem fim. - Eram quase três e meia da tarde e já começava a escurecer quando deixei o observatório com Austerlitz." (p. 102)




"Iver Grove fora construída por volta de 1780 por um antepassado de Ashman, disse Austerlitz, que sofria de insônia e se dedicou a diversos estudos astronômicos, em particular à chamada selenografia ou mensuração da Lua, em um observatório por ele montado no telhado da casa, razão pela qual, explicou Ashman, ele tivera contato frequente com John Russell de Guildford, um miniaturista e pintor de pastéis famoso além das fronteiras da Inglaterra, que na época trabalhou durante várias décadas em um mapa da Lua de um metro e meio por um metro e meio, que superava de longe em precisão e beleza todas as representações anteriores do satélite da Terra, as de Riccioli e Cassini, bem como as de Tobias Mayer e Helvelius. Nas noites em que a Lua não se erguia ou permanecia oculta atrás das nuvens, disse Ashman quando entramos no salão de bilhar ao término da volta que ele fez conosco pela casa, seu antepassado jogava uma partida atrás da outra contra si mesmo nesse recinto por ele mobiliado, até o raiar do dia." (p.106) 


CLIc na imagem

"Mais tarde, quando descrevemos um grande arco na escuridão sobre a Picardia e retomamos a rota para a Inglaterra, se erguêssemos os olhos dos instrumentos de bordo iluminados, víamos através dos vidros da cabine toda a abóbada celeste como eu nunca vira, aparentemente estática, mas na verdade girando lentamente, com as constelações do Cisne, de Cassiopeia, das Plêiades, do Auriga, da Coroa Boreal e tantas outras, quase perdidas na poeira cintilante, disseminada por toda parte, das miríades de estrelas anônimas. Foi no outono de 1965, prosseguiu Austerlitz depois de permanecer imerso por um instante em suas lembranças, que Gerald começou a desenvolver sua tese pioneira, hoje sabemos, sobre a chamada nebulosa da Águia na constelação da Serpente. Ele falava de regiões imensas de gás interstelar que, à maneira de nuvens de tempestade, se condensavam em formações distendidas no universo por vários anos-luz e nas quais novas estrelas nasciam em processo de condensação que se intensificava constantemente sob a influência da gravidade. Eu recordo Gerald dizendo que lá fora existiam verdadeiros jardins-de-infância de estrelas, uma afirmação que recentemente descobri confirmada num comentário de jornal sobre umas fotografias espetaculares que o telescópio Hubble nos enviou para a Terra em sua viagem pelo espaço. De todo modo, disse Austerlitz, Gerald se mudou então de Cambridge para dar sequência ao seu trabalho em um instituto de pesquisas astrofísicas em Genebra, onde o visitei várias vezes e fui testemunha, enquanto caminhávamos juntos para fora da cidade e ao longo das margens do lago, de como as suas ideias, como as próprias estrelas, emergiam gradualmente das ondulantes nebulosas das suas fantasias físicas." (p. 116)


Nebulosa da Águia

Não me parece, disse Austerlitz, que compreendemos as leis que governam o retorno ao passado, mas sinto cada vez mais como se o tempo não existisse em absoluto, somente diversos espaços que se imbricam segundo uma estereometria superior, entre os quais os mortos e os vivos podem ir de lá para cá como bem quiserem e, quanto mais penso nisso, mais me parece que nós, que ainda vivemos, somos seres irreais aos olhos dos mortos e visíveis somente de vez em quando, em determinadas condições de luz e atmosfera.  (p.182)




23 de abril de 2020

São Jorge Amado






Tocaia Grande: Jorge Amado
debatido no Clube de Leitura em 13/11/2015







Jorge de Capadócia foi um soldado cristão do Império Romano no século IV. Quando o imperador Diocleciano declarou perseguição aos adeptos do cristianismo, Jorge protestou e foi perseguido implacavelmente. Em uma de suas batalhas mais emblemática, ao lutar contra um dragão,  montou em cima dele para tentar atingi-lo no pescoço mas o dragão começou a voar. Em certo momento se deu conta de que estava muito alto e não poderia mais pular, e caso matasse o dragão ele também tombaria do firmamento. Jorge ainda não estava 100% certo de que os anjos o amparariam em sua queda. O dragão voou até a Lua e a batalha prossegue até os dias de hoje à luz do luar, o que não impede que São Jorge possa combater por seus fieis que estão na Terra,  estando sempre pronto para atender os que buscam sua proteção. Os que o avistam nas manchas da Lua, com seu fiel ginete e sua lança, se armam de coragem para superar seus próprios obstáculos na vida, pois a eles o santo guerreiro lhes estende suas poderosas armas.  

Em tempo: e o fiel ginete do santo, como chegou na Lua?







20 de abril de 2020

Mise en Abyme e as Pequenas Maravilhas Especulares: Roberto Pedretti





Durante a live que inaugurou o projeto "Para Ler o Século...", na última quinta-feira, Evandro Paiva De Andrade, grande leitor e fomentador literário que conheço de longa data, colocou a questão sobre o possível pioneirismo de André Gide no "mise en abyme" na literatura francesa com "Os Moedeiros Falsos". Na ocasião, respondi que Huysmans o precedia em algumas décadas no recurso, e no entusiasmo de falar de Huysmans, não falei sequer o que era o recurso. Grande falha, e maior ainda porque só depois fui constatar que ao próprio André Gide é creditada a invenção do termo. Não sabia disso.


De fato, o recurso é imemorial. Entre autores daqui costuma ser apelidado de "Boneca Russa", as matryoshkas que começam às vezes imensas, para conter bonecas cada vez menores em seu interior. Do ponto de vista da autoria, elas servem para "descarregar" pequenas peças narrativas no interior da narrativa principal, na esperança, nem sempre realizada, de que elas se conectem semioticamente em algum momento.

Como isso funciona na mente do autor? Enquanto estava no processo de construção cuidadosa de sua narrativa principal, chega essa história errática. Ela é curta, sucinta... mas ao mesmo tempo é sedutora, pungente, tem impacto. Ele poderia inclui-la num futuro livro de contos, mas não gostaria de perder o impacto emocional que existe pelo fato de que ela surgiu conectada com aquela na qual ele trabalhava prioritariamente. Qual é a solução? Colocá-la ali, na fala de um personagem, numa notícia de jornal, no tecido colateral do romance - na esperança de que ela reencontre o trilho principal a seguir.

A primeira boneca russa de que se tem notícia está n"As Mil e Uma Noites", compiladas lá pelo século IX - há que ressaltar o quanto a língua árabe trouxe a todas as línguas românicas inovações de escrita que achamos incrivelmente contemporâneas sem nos darmos conta. Todo o primeiro livro é uma sequência vertiginosa de parênteses que se abrem e fecham em sequência. E se para nós é preciso ter atenção ao ler, imagino a atenção que nossa protagonista, Scherazade, precisava manter para não perder a atenção do príncipe que mantinha a espada sobre seu pescoço.

Respondendo a Evandro, enfim, posso dizer que nem considero que os moedeiros falsos faça propriamente uso do mise en abyme - isso justamente porque Gide era organizado demais. As conexões entre as narrativas intrusas e a principal são muito evidentes, muito utilitárias. O naufrágio do Bourgogne narrado por Lady Griffith, o romance postiço de Édouard, as observações de biologia marinha de Vincent - todos esses episódios mostram sua função para o romance quase imediatamente. Logo, mostram-se rapidamente integrados na tapeçaria narrativa, e não "colapsados" ali.

Tenho frequentemente a impressão de que André Gide é organizado demais para deixar grandes pontas soltas. Por isso Les Faux Monnayeurs é uma obra sem retoques. Foi pensada longamente o bastante para ser sólida como um monumento.

Se isso é bom ou ruim,claro que cabe a cada leitor refletir a respeito.

4 de abril de 2020

Livro: Bilac vê estrelas, de Ruy Castro

Como costumo fazer, reproduzo abaixo o post que fiz no meu blog Mar de variedade.

Olá queridos!

Nessa sexta, teve reunião do Clube de leitura Icaraí. Sempre acho as reuniões muito proveitosas. É importante e democrático ouvir as diversas opiniões. Nem todos gostaram desse livro. Eu gostei. E isso é o legal: podermos discutir sobre um livro, gostando ou não, e respeitando as opiniões diferentes. 

Vamos à sinopse: "Rio, 1903. Olavo Bilac, grande poeta e figura, é amigo do jornalista José do Patrocínio. Inspirado em Santos-Dumont, Patrocínio constrói um dirigível. Seu invento atrai a cobiça de dois aeronautas franceses. A soldo deles, uma infernal espiã portuguesa tenta seduzir Bilac e roubar o projeto. Mas Bilac não é dos que se deixam seduzir..."


Na minha opinião, um livro sempre acrescenta alguma coisa, mesmo que a gente não goste tanto. Também acho que um livro não precisa necessariamente ser uma obra-prima da literatura para tocar o coração das pessoas. Se o livro te toca de alguma forma e te ensina algo, já valeu a pena.

Esse livro é de aventura. Aborda personalidades como Olavo Bilac, José do Patrocínio, Santos Dumont, misturando fatos fictícios com fatos reais.

Eu pude relembrar alguns fatos históricos e aprender outros. Não sabia, por exemplo, que Patrocínio havia construído um dirigível.

Achei interessante o livro abordar, de forma detalhada, sobre as ruas do Rio, além de falar de lugares famosos como a Confeitaria Colombo, que era um ponto de encontro para alguns artistas. Pude imaginar esses lugares no Rio antigo, o que foi muito legal.

Enfim, se você busca um livro leve, de leitura agradável, no qual você ainda aprende um pouco sobre a história do Brasil, esse é o livro.

Recomendo!



3 de abril de 2020

A Dieta da Mente - Dr. David Perlmutter



A DIETA DA MENTE  

a surpreendente verdade sobre o glúten e os carboidratos 
os assassinos silenciosos do seu cérebro

Dr. David Perlmutter com Kristin Loberg





Minhas impressões de leitura e questionamentos aos leitores


                                                    “Em casa, eu só sirvo comida cuja história eu conheço.”  Michael Pollan


Nas primeiras páginas do livro, A Dieta da Mente, o Dr. David Perlmutter nos faz voltar ao passado e travar  uma conversa com o homem paleolítico contando como é a nossa vida hoje. Tecnologia de ponta, alimento em abundância, a saúde com os avanços todos e também as doenças modernas. O homem do passado teria dificuldade de entender tudo isso. Diabetes? Obesidade? Doença cardíaca? O que é isso? Eles não conseguiriam entender nada disso.

Uma dieta sem glúten pode resolver a sua dor de cabeça. Você já pensou nisso?

Você que trate de ler, estudar e encontrar os caminhos para uma saúde melhor. Perceba os paradigmas e quebre-os se possível! Ou você acha que alguém vai fazer isso por você?

São 60 anos de exaltação dos carboidratos em detrimento das gorduras saturadas. Um dia toda essa farsa poderá acabar e para isso é preciso buscar o conhecimento, um mínimo de percepção fará o castelo desmoronar. Pelo menos na sua vida.

Você tem a "doença do fígado gorduroso" e pensa que deve evitar as gorduras, não é mesmo? Açúcar, frutose, você ingere de montão! Carboidratos, você manda para dentro! Será que isso está certo? Não seria isso a causa de sua doença? Pergunte ao seu médico sobre a demora de sua cura! Seja questionador!

Querem saber por que a epidemia da obesidade se instalou em muitos lugares do mundo? Porque nós nos empanturramos de carboidratos em detrimento das boas gorduras. O contrário é o que o nosso organismo reconhece; comer mais das boas gorduras e uma dieta pobre em carboidratos. Isso emagrece!

O óleo de coco, MCT (triglicérides de cadeia Média), é importante no tratamento de Alzheimer.

Estar no lugar certo na hora oportuna é algo maravilhoso! E isso aconteceu com aquele menino de quatro anos, Stuart, que recebeu um diagnóstico de TDHA e a mãe preferiu os conselhos do Dr. David Perlmutter. Ao saber da sensibilidade ao glúten, fez a dieta correta e ocorreram mudanças na vida daquela criança.

O que você tem a perder numa dieta sem glúten? Talvez a sua dor de cabeça! Sim, aquela que te inferniza todos os dias.

Quer um poderoso anti-inflamatório? Exercite-se! E mais... O movimento físico é vital para o cérebro.


Se isso não é rotina na sua vida, comece a repensar a possibilidade: luz – dia, levante-se / escuro – noite, vá dormir! Porque o ciclo ou ritmo circadiano comanda a nossa vida e saúde.

Uma boa noite de sono prevê benefícios à saúde do cérebro e do corpo como um todo. Os que trabalham à noite têm mais probabilidade de adquirir doenças, pelo sono acidentado, irregular. E falando em sono, quem entra em cena é a 'leptina", um importante hormônio que coordena as respostas inflamatórias do corpo entre muitas outras coisas. Você sabe onde "mora" a leptina? Nas células adiposas. A queda da leptina aumenta a fome. E o sono, onde entra nessa história? Pois é, a privação do sono provoca a queda da leptina. Daí, já viu, né, a fome monstro que vai aparecer. Tenha uma boa noite de sono, equilibre o nível de leptina!

O sono, sem a intervenção de medicamentos é o melhor para o cérebro porque controla uma série de hormônios. 

O autor apresenta um programa dietético de 4 semanas de baixo carboidrato que poderá deixar o seu exame de sangue mais equilibrado. Transtornos mentais, condições neurológicas crônicas, TDAH e outras doenças podem ficar só no seu passado ou serem minimizados os sintomas. E o seu cérebro poderá trabalhar na capacidade máxima. 


No livro tem receitas, cardápios e  um programa alimentar de 4 semanas: Foco na comida – Foco nos exercícios – Foco no sono – Permanência dos novos hábitos.

Inicie o seu dia com ovos! O alimento mais perfeito. Com essa você não contava, não é mesmo?

Então, você morre de medo do colesterol alto? Pois saiba, o seu fígado fabrica mais de  80% do colesterol medido no exame de sangue. Talvez, nem o seu médico saiba do “mito do colesterol”. Sim, nós fomos enganados! O colesterol, normalmente, não tem nada a ver com os problemas cardiovasculares. Duvida? Vá pesquisar!

Manter a saúde do cérebro é muito importante porque se ele fica debilitado todo o corpo vai sentir, dificultando uma vida plena e feliz.


Algumas frases do livro, A Dieta da Mente  -  Dr. David Perlmutter: 


“Cada refeição deve conter uma fonte de gorduras e proteínas saudáveis.”

“O exercício ideal e abrangente deve conter uma mistura de treinamento cardiovascular, de força e alongamento.”

“Quanto mais você se movimenta ao longo do dia, mais o seu cérebro tem a ganhar. “

"Mas tenha em mente que um modo de vida livre do glúten e dos carboidratos em excesso é, na minha opinião, o mais pleno e gratificante que existe."

"Para muitos, a saúde pode não ser a coisa mais importante na vida. Mas, sem ela, nada mais importa. E quando você tem saúde, quase tudo é possível."

"Nem sempre é possível controlar o que é posto nos produtos, mas você pode controlar o que é posto no seu prato." David Perlmutter

                                          


Obs.: Esses questionamentos são para aguçar  a sua curiosidade de leitura e conhecimento. 
          Faça exames periódicos. Não deixe de consultar o seu médico! Converse com ele!