23 de dezembro de 2021
10 de dezembro de 2021
Depoimento de Ceci Lohmann
9 de dezembro de 2021
5 de dezembro de 2021
4 de dezembro de 2021
A dádiva do presente: Vânia Damasco
No calendário, o dia de ontem se foi!
Na alma nem sempre é possível deixar pra trás o pesar de ontem.
Pode o dia ficar assombrado por restos desgraçados,
Apegos infernais que envenenam a aurora do dia.
Viva o dia dos mortos!
Que possam ir sem que a natureza conspire o reinado dos míopes.
Que a luz incida sobre o tesouro das manhãs
Revigorando sonhos e fantasias
Viva o dia dos mortos!
Para além dos túmulos, viva!
Viva!
Seria insuportável não saber morrer!
Viva o dia que se anuncia!
Acolher a dádiva do presente é um luxo!
18 de novembro de 2021
CLeM - O senhor das moscas: William Golding
Mata o monstro!
Corta a goela!
Espalha o sangue!
Cai de pau!
29 de outubro de 2021
Sobre os ossos dos mortos: Olga Tokarczuk
"No passado tive um relacionamento íntimo com um protestante, que, por sua vez, fazia projetos de autoestradas. Ele me dizia, supostamente citando Lutero, que aquele que sofre, vê as costas de Deus. Ficava pensando se eram os ombros, ou as nádegas, e como seriam essas costas divinas, posto que nem sequer conseguimos imaginar a frente. Parece, então, que aquele que sofre tem um acesso especial a Deus, pela porta de serviço, é abençoado, concebe algum tipo de verdade difícil de se entender sem o sofrimento. Desse modo, mesmo que pareça estranho, apenas aqueles que sofrem são sadios. Acho que assim estaria de acordo. "
(Palavras de Janina Dusheiko - Elenir)
Scream & Yell - Provérbios do Inferno - de William Blake
Olga Tokarczuk defende o valor das mudanças no ousado "Correntes" | Diario de Cuiabá
Os jornais procuram nos manter num estado de desassossego permanente para manipular nossas emoções, desviar nossa atenção do que realmente importa. Por que deveria me submeter ao seu poder e pensar da maneira que eles obrigam a pensar?
ESTILHAÇOS DA HISTÓRIA
Janina Duszejko, vive em um remoto vilarejo sem nome, onde, sozinha, está travando uma guerra contra seus vizinhos, que são caçadores. Vegetariana e militante aguerrida da causa dos direitos dos animais, Duszejko está aflita com o inexplicável desaparecimento de seus cães de estimação e padece de toda sorte de angústias físicas e mentais. Quando os vizinhos começam a aparecer mortos de maneiras improváveis – um engasga com um osso enquanto come um cervo que ele mesmo matou, outro cai em um poço abandonado –, Duszejko tenta convencer a polícia de que os próprios animais estão se vingando dos caçadores.
Neve no vale do Klodzko
“É um grande mistério como os desafios despertam em nós forças verdadeiramente vivificantes”.
“Acredito que cada um de nós vê o outro a seu modo, portanto tem o direito de chamá-lo da maneira que acha adequada e conveniente"
“Acho que a psique humana se constituiu para nos incapacitar de enxergar a verdade. Para nos impedir de ver o mecanismo sem obstáculos. A psique é nosso sistema de defesa — é responsável por não nos permitir entender aquilo que nos rodeia. Ocupa-se principalmente de filtrar as informações, embora as possibilidades do cérebro sejam enormes. Seria impossível suportar tamanho conhecimento, visto que todas as partículas do mundo, por menores que sejam, estão compostas de sofrimento. (P. 208)
Autora do SOBRE OS OSSOS DOS MORTOS
As pessoas são capazes de entender apenas aquilo que inventam para si mesmas e é com isso que se alimentam.
Todos nós somos católicos em termos culturais, mesmo que não gostemos disso. (P. 211)
Eu não conseguia deixar de pensar que aqueles que usam a palavra "verdade", mentem. (P. 174)
As pessoas em nosso país não possuíam absolutamente nenhuma capacidade de se associar ou constituir uma comunidade... É um país de individualistas neuróticos que, no meio de outras pessoas, começam a instruir, criticar, ofender e demonstrar sua indubitável superioridade.
Acho que na República Tcheca é completamente diferente. Lá, as pessoas conseguem conversar tranquilamente e ninguém discute com ninguém. Mesmo que quisessem, não conseguiriam, pois sua língua não serve para discutir.
A senhora deveria saber que tudo o que podemos imaginar constitui algum tipo de verdade.
(citando Blake)
William Blake: Biography offers glimpse into artist and poet's visionary mind - BBC News
No tempo da semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta.
Conduz teu carro e teu arado por sobre os ossos dos mortos.
A estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria.
A Prudência é uma solteirona rica e feia, cortejada pela Impotência.
Quem deseja, mas não age, gera a pestilência.
O verme partido perdoa ao arado.
Mergulha no rio quem gosta de água.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio.
Aquele, cujo rosto não se ilumina, jamais há de ser uma estrela.
A Eternidade anda apaixonada pelas produções do tempo.
A abelha atarefada não tem tempo para tristezas.
As horas de loucura são medidas pelo relógio; mas nenhum relógio mede as de sabedoria.
Os alimentos sadios não são apanhados com armadilhas ou redes.
Torna do número, do peso e da medida em ano de escassez.
Nenhum pássaro se eleva muito, se eleva com as próprias asas.
Um cadáver não vinga as injúrias.
O ato mais sublime é colocar outro diante de ti.
Se o louco persistisse em sua loucura, acabaria se tornando Sábio.
A loucura é o manto da velhacaria.
O manto do orgulho é a vergonha.
As Prisões se constroem com as pedras da Lei, os Bordéis, com os tijolos da Religião.
O orgulho do pavão é a glória de Deus.
A luxúria do bode é a glória de Deus. A fúria do leão é a sabedoria de Deus. A nudez da mulher é a obra de Deus.
O excesso de tristeza ri; o excesso de alegria chora.
A raposa condena a armadilha, não a si própria.
Os júbilos fecundam. As tristezas geram.
Que o homem use a pele do leão; a mulher a lã da ovelha.
O pássaro, um ninho; a aranha, uma teia; o homem, a amizade.
O sorridente tolo egoísta e melancólico tolo carrancudo serão ambos julgados sábios para que ejam flagelos.
O que hoje se prova, outrora era apenas imaginado.
A ratazana, o camundongo, a raposa, o coelho olham as raízes; o leão, o tigre, o cavalo, o elefante olham os frutos.
A cisterna contém; a fonte derrama.
Um só pensamento preenche a imensidão.
Dizei sempre o que pensa, e o homem torpe te evitará.
Tudo o que se pode acreditar já é uma imagem da verdade. A águia nunca perdeu tanto o seu tempo como quando resolveu aprender com a gralha.
A raposa provê para si, mas Deus provê para o leão.
De manhã, pensa; ao meio-dia, age; no entardecer, come; de noite, dorme.
Quem permitiu que dele te aproveitasses, esse te conhece.
Assim como o arado vai atrás de palavras, assim Deus recompensa orações.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução.
Da água estagnada espera veneno.
Nunca se sabe o que é suficiente até que se saiba o que é mais que suficiente.
Ouve a reprovação do tolo! É um elogio soberano!
Os olhos, de fogo; as narinas, de ar; a boca, de água; a barba, de terra.
O fraco na coragem é forte na esperteza.
A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão, ao cavalo, como apanhar sua presa. Ao receber, o solo grato produz abundante colheita.
Se os outros não fossem tolos, nós teríamos que ser.
A essência do doce prazer jamais pode ser maculada.
Ao veres uma Águia, vês uma parcela da Genialidade. Levanta a cabeça!
Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para deitar seus ovos, assim o sacerdote lança sua maldição sobre as alegrias mais belas.
Criar uma florzinha é o labor de séculos.
A maldição aperta. A benção afrouxa.
O melhor vinho é o mais velho; a melhor água, a mais nova.
Orações não aram! Louvores não colhem! Júbilos não riem! Tristezas não choram!
A cabeça, o Sublime; o coração, o Sentimento; os genitais, a Beleza; as mãos e os pés, a Proporção.
Como o ar para o pássaro ou o mar para o peixe, assim é o desprezo para o desprezível.
A gralha gostaria que tudo fosse preto; a coruja, que tudo fosse branco.
A Exuberância é a Beleza.
Se o leão fosse aconselhado pela raposa, seria ardiloso.
O Progresso constrói estradas retas; mas as estradas tortuosas, sem o Progresso, são estradas da Genialidade.
Melhor matar uma criança no berço do que acalentar desejos insatisfeitos.
Onde o homem não está a natureza é estéril.
A verdade nunca pode ser dita de modo a ser compreendida sem ser acreditada.
É suficiente! Ou Basta.
A escritora costumava vir em Maio, num carro carregado até o teto de livros... Se eu a conhecesse um pouco menos, certamente leria seus livros. Mas por conhecê-la, tinha medo de os ler. Era possível que eu me achasse neles, descrita de uma forma que não poderia entender? Ou os lugares que amo seriam totalmente diferentes do que são para mim? De alguma forma, as pessoas como ela, que dominam a escrita, costumam ser perigosas. Logo, levantam suspeitas de falsidade - que não são elas mesmas, mas um olho que está sempre observando, e transformando em frases tudo que observa; assim retira da realidade a sua qualidade mais importante - sua inexpressividade.
Enquanto olhava para o planalto e sua paisagem em branco e preto, entendi que a tristeza é uma palavra importante na definição do mudo. Constitui a base de tudo, é o quinto elemento, a quintessência.
Não compartilho dessa sua confiança nas autoridades. É preciso fazer tudo sozinho.
Era difícil conversar com Esquisito. Ele falava muito pouco, e se não podíamos trocar ideias, era preciso ficar em silêncio. É difícil conversar com certas pessoas, particularmente homens. Tenho uma teoria a respeito disso. A partir de certa idade, muitos homens desenvolvem autismo de testosterona, que se manifesta lentamente como uma deficiência de inteligência social e da habilidade de comunicação interpessoal que compromete a formulação de ideias. Um ser humano atacado por essa moléstia torna-se taciturno e parece imerso em seus pensamentos. Mostra-se mais interessado pelas diferentes ferramentas e maquinarias. Sente-se atraído pela Segunda Guerra Mundial e por biografias de pessoas famosas, geralmente de políticos e malfeitores. Sua capacidade de ler romances desaparece quase por completo, pois o autismo de testosterona interfere no seu entendimento psicológico dos personagens. Acho que Esquisito sofria dessa moléstia.
Alguns cães costumam ser bobos,
assim como as pessoas.
Desenrolei cuidadosamente as grevas repulsivas e vi os seus pés. Fiquei surpresa. Sempre tive a impressão de que os pés são a parte do corpo mais íntima e pessoal, e não os genitais, ou o coração, nem mesmo o cérebro — órgãos insignificantes e supervalorizados. É nos pés que se encontra todo o conhecimento sobre o ser humano, é para lá que flui todo o sentido fundamental daquilo que realmente somos e de como nos relacionamos com a terra. Todo o mistério — o fato de sermos compostos de elementos da matéria e, ao mesmo tempo, estranhos a ela, isolados — jaz no contato com a terra, em sua ligação com o corpo. Os pés são nossos pinos da tomada. Contudo, nesse momento, esses pés nus eram, para mim, a prova de sua estranha ascendência. Não podia se tratar de um ser humano. Devia constituir uma forma inclassificada, uma daquelas que, como disse Blake, dissolvem os metais em vastidão, transformam a ordem em caos. Talvez ele fosse uma espécie de demônio. (pág. 15,16)
"Quando íamos dormir, embalados pelo vinho, eu e Boros nos abraçamos de gratidão por essa noite. Depois eu ainda o vi na cozinha tomando seus remédios e bebendo água da torneira. Pensei que era um homem muito bom, esse Boros. E era bom que ele tivesse suas próprias moléstias. A saúde é um estado incerto e não pressagia nada de bom. É melhor viver tranquilamente doente, assim pelo menos sabemos qual será a causa de nossa morte. Veio ao meu quarto no meio da noite e ficou de cócoras junto da cama. Eu estava acordada. — Está dormindo? — perguntou. — Você é religioso? — tive que lhe fazer essa pergunta. — Sim — respondeu com orgulho. — Sou ateu. Pareceu-me interessante. "
26 de outubro de 2021
Leite Derramado
“... ele me disse que vai fazer uma força para trazer o Chico Buarque (são amigos) para o encontro do Leite Derramado. Assim, será um encontro e tanto. Então, meu voto para o livro de maio é para o LEITE DERRAMADO.”
“meu voto também é para Leite Derramado e será um encontro muito esperado com a possível presença do autor.”
“Thurma, sugiro 'melar' essa votação de Maio. Aqueles que por ventura votaram no 'Leite Derramado' em função da possível presença do Chico Buarque talvez precisem rever seu voto...”
“..., você está insinuando que... votamos em Leite Derramado por causa dos olhos... verdes ou azuis? nem sei, do Chico Buarque???????????”
O livro foi elogiado por sua poesia, lirismo, pelo estilo do autor em não ter medo de surpreender com palavras, e por sua musicalidade. A leitura foi dita passar a sensação de ouvir Chico Buarque ler, mais do que o primeiro capítulo somente, mas o livro inteiro. Como se “o livro fosse o que não coubesse na canção”.
“Não há um parentesco próximo entre romance e música. Mas existe uma música na estrutura dos meus livros. E também há sempre uma música no fundo da minha cabeça quando escrevo, quase uma trilha sonora, um assovio, um cantarolar que dita o ritmo.” (Chico Buarque em conversa com o cineastra Roberto de Oliveira)
“Eu terminei Leite Derramado e estou com uma sensação de que está faltando algumas páginas no final do meu livro. O final é na página 195 MESMO? Que coisa estranha....”
“Vai ver literatura é isso mesmo, deixa o final em aberto para que o leitor continue a estória do jeito que achar melhor.”
“A estória do Eulálio não termina mesmo porque nenhuma estória termina de fato, sobretudo a do Eulálio e seus eulálios gerações afora.”
“Estes últimos livros parecem sempre conter alguns quebra-cabeças envoltos em mistérios dentro de enigmas. Os autores não facilitam a vida dos leitores.”
“ A literatura continua sendo um esforço do homem para se indenizar pelas imperfeições da sua condição. " A literatura, como toda a arte, é a nossa confissão ao mundo de que a vida não basta".”
“Admiradora desde todo o sempre do "Chico olhos de ardósia", não havia lido nenhum de seus romances até então. Gostei muito do "Leite Derramado", leitura de pura fruição, Quanto lirismo em sua narrativa! A meu ver, a saga e a decadência dos Assumpção pareceram "menores" diante da beleza do texto e, muitas vezes, me senti "como se" estivesse lendo uma letra de música..., do "velho e conhecido Chico, é claro"...”
“Não sei se gostei muito do livro, mas concordo plenamente quanto ao lirismo. A narrativa, o uso das palavras, algumas frases super-sensíveis e belíssimas. Comparo o livro àquela frase "Life is a voyage, not a destination". A saga do Eulálio pode não ter me encantado mas a forma de descrevê-la sim. Por outro lado, volto a me perguntar: - estarei eu influenciada por toda a obra musical do Chico e pelos olhos cor de ardósia? Pode ser...”
A semelhança entre nomes de participantes, por exemplo, deu origem a frutíferas brincadeiras em relação a duplos, heterônimos e ghost writers. 'O Homem Duplicado' (Saramago), 'Budapeste' (Chico Buarque); e até mesmo trabalho de Sigmund Freud (1856 - 1939) e conto do escritor austríaco Arthur Schnitzler (1862 - 1931) sobre um personagem e seu duplo, foram recomendados. E, como se não bastasse, foi revelada a existência de um duplo de Caetano Veloso no grupo!
“...Chico procura sempre manter separado o escritor do compositor, num esquema que ele mesmo chamou de "esquizofrênico". Quando se dedica à literatura, deixa o violão no estojo e evita ouvir música. Quando termina o livro e passa a temporada de lançamento e de traduções, volta a procurar os acordes e as linhas melódicas de suas canções, com um frescor de quem estivesse começando do zero.”
“...Se o Eulálio é o Bentinho do livro do Chico, o Chico parece ter os próprios olhos de Capitu.”
“Essa de comparar os olhos do Chico com o da Capitu tem um fundo heterônomo: a ressaca de Capitu é a ressaca do mar, a do Chico é a ressaca da birita.”
“Quanto aos olhos de ressaca, são de ressaca sim porque, como os da Capitu, têm a capacidade de tragar os que os fitam.”
“Onde já se viu querer falar do Chico e logo dos olhos dele!”
“Qualquer homem que fale mal dos lindos olhos cor de ardósia do Chico é pura inveja.”
“Liga não. Isso é coisa de fã. ´Vai levando´ que ´ vai passar´”.
“Trata-se de uma questão vital para a humanidade (humanidade, feminina, é claro): afinal de contas, os olhos do Chico são azuis ou verdes?”
“Pra mim, a cor dos olhos do Chico varia de acordo com as condições climáticas, iluminação, local e cor da camisa e até estado de espírito. Nesse vídeo que você mandou, devo concordar, eles estão azuis. Tenho alguns outros DVDs em que eles parecem verdes... lindamente verdes.”
“...eu achava que eram verdes, mas olhando o vídeo postado,... no início tive a impressão de que eram cinzas, e depois verdes e também azuis,...”
“O fato é que, verdes, azuis ou ardósia, são irresistíveis.”
“Atenção fãs do Chico, no início do mês enviei um email para a Companhia das Letras convidando o autor para vir à reunião do Clube de Leitura e só hoje me telefonaram informando que há chances de que o Chico compareça porque ele precisou cancelar um evento fora do Rio. Vocês poderão finalmente resolver a questão da cor dos olhos dele pessoalmente. Desconfio que tenha sido um trote.”
“E então como é que é mesmo...? Chico, o dos olhos de ardósia, com Leite Derramado e tudo mais, em nossa reunião? Só falta dizer que vai trazer o violão e entrar pela porta da frente cantando "Tem Mais Samba" para enfeitar o encontro e aliviar a espera! Eita! que só de trote já "tá quas 'bão!' Um pouquinho mais e vira maravilha. Faz isso não, ...”
“O que acham de mudar o local da reunião para o teatro? O espaço na livraria vai ser pequeno.”
“Gente minha... ... se essa história for (ou fosse?) verdade mesmo ... se o moço dos olhos de ardósia vier (viesse?) camuflado no seu "piolho estético" (e isso se o Ouriço não lhe emprestasse elegância!). Carolinas, Janaínas, Januárias e todo o resto da banda? O que/quem mais falta vir ou viria (virá?). Sei lá! Subiríamos todos ao palco para fazer o coro da Ópera do Malandro? Ou ficaríamos de olhar perdido na janela como Carolina sem ver o tempo passar? Niterói vai ser notícia! E boa!”
“Quanto ao fato de o Chico ir... na vida devemos sempre ter sonhos!!!Porque não?????”
“Estou toda empolgada... não precisa do tapete... seu entusiasmo e o do grupo são constantemente um reforço muito carinhoso aos nossos (pelo menos meus) sentimentos. Até lá!!!!!!”
“Acabou que quem perdeu uma ótima oportunidade pra participar de um excelente debate, regado a queijos, vinhos e muita energia positiva, foi o Chico Buarque. Mas a gente perdoa ele... não há de ser nada...”
25 de outubro de 2021
21 de outubro de 2021
"O Tempo entre Costuras" - María Dueñas
"O tempo, entre costuras,
alinhava seus recados;
faz de nós, entre molduras,
mosaicos desengonçados."
18 de outubro de 2021
O Brasil que lê
16 de outubro de 2021
Primavera: Elenir / Outras primaveras: Everardo
(Everardo)