Sonia, seu poema me inspirou. Segue o meu, saído agorinha.
ANDAR, muito mais que meu verbo de ligação,
meu verbo bitransitivo, transobjetivo;
mas ela não viveu uma pandemia,
não me viu mascarada
sem carnaval.
andar me traz o ar, o sol, a chuva;
se dia, caminham as nuvens comigo;
se noite, seguem-me a lua e as estrelas.
meus passos se acompanham das árvores que dançam,
seja com a música do vento ou dos pássaros.
andar e cantar, soltar voz represada de tanta distância.
andar é o que me dá serenidade e sentido,
razão para acreditar que, se a natureza pode,
por que não eu?
É um posso incerto, quase um tropeço, mas o
passo é tão certo que me leva adiante.
Vem!
Essa dança poética está um encanto, Rita Magnago! E o canto, então... Precisamos de uma imagem sua nessa caminhada maravilhosa. Parabéns, belo poema! Grata. Bjs
ResponderExcluirApoiado!
ResponderExcluirQue maravilha! Rita é cirúrgica com as palavras.
ResponderExcluirRosemary Timpone
Amigos queridos, obrigada. Vocês me inspiram sempre.
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