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4 de agosto de 2018

Continuar a ser: Mark Epstein




"Descobrir ao que se está apegado e torná-lo consciente, dando-se assim uma oportunidade de escolha escolha na questão. Esta compreensão abriu uma brecha de entendimento para outra palavra muito usada nos círculos espirituais: espaço. Perceber meus apegos deu-me uma sensação de espaço. Assim como meus pensamentos estavam quase sempre rolando sem minha participação consciente, minha personalidade também parecia operar no piloto automático a maior parte do tempo."

"Quanto mais trouxermos nossos apegos à percepção, mais livres seremos, não porque o s eliminamos, mas porque aprendemos a identificar mais com a consciência do que com o desejo. Usando nossa capacidade de consciência, conseguimos mudar a perspectiva que temos de nós mesmos, dando um senso de espaço para onde só existia hábito. Disciplina significa conter o movimento habitual da mente, de modo que, ao invés do impulso cego, possa haver clara compreensão."

"Podemos nos liberar da insatisfação somente pela melhora de foco e mudança de perspectiva."

"Somos o que pensamos, tendo nos tornado o que pensávamos."

"A liberdade só pode vir da contenção da tendência mental de apoderar-se ou afastar-se, de materializar as coisas ou de negar a própria realidade."




"Saber que não se sabe é o melhor"

"Fingir que sabe quando não se sabe é uma doença.
Apenas quando reconhecermos ser esta doença uma doença,
nos livraremos dessa doença. O sábio está livre da doença.
Reconhecendo ser esta doença uma doença,
dela vê-se livre."
(The way of Lao Tsu)




Be Here Now

Be here now.
Don’t anticipate, don’t yearn for things of the past.
Let the past go with forgiveness
and let the future go with no anticipation.

Each of us contains a being that doesn’t die and a
being that does die.

Everything must change except the soul.

Your preparation for dying is done by identifying with
your soul, not your ego. Identify with your soul now.

There are realms other than the one we are meeting on.
Planes where we see the souls that we have known
in the past as just souls.

We won’t meet them in their clothing of mother or father,
or uncle or aunt.

Then….sensual planes, planes with color, music…
Planes which have no form…
This plane is where all of it starts.
This plane is the womb, the beginning of things.
This plane is ecstatic. It’s the ultimate creativity.

Dying is the most important moment that exists
in any incarnation.

It’s important that you not be so overwhelmed by
the process of dying.

I wish you a process for dying that doesn’t overwhelm you.
I wish you a moment of dying that you can be conscious of.
I wish you a future incarnation in a plane of incredible light.

Ram Dass; "Be Here Now" from Graceful Passages




"A experiência é matizada por um senso de insatisfação que tudo permeia, 
e a causa desta dor é nosso próprio apego ou cobiça por certeza e segurança."



[A] grandeza da verdadeira arte, da que Norpois tacharia de jogo de diletante, consiste ao contrário em captar, em fixar, revelar-nos a realidade longe da qual vivemos, da qual nos afastamos cada vez mais à medida que aumentam a espessura e a impermeabilidade das noções convencionais que se lhe substituem, essa realidade que corremos o risco de morrer sem conhecer, e é apenas a nossa vida, a verdadeira vida, a vida enfim descoberta e tornada clara, a única vida, por conseguinte, realmente vivida, essa vida que, em certo sentido, está sempre presente em todos os homens e não apenas nos artistas. Mas não vêem, porque não a tentam desvendar. E assim seu passado se entulha de inúmeros clichês, inúteis porque não “revelados” pela inteligência. Captar a nossa vida; e também a dos outros; pois o estilo para o escritor como para o pintor é um problema não de técnica, mas de visão. É a revelação, impossível por meios diretos e conscientes, da diferença qualitativa decorrente da maneira pela qual encaramos o mundo, diferença que, sem a arte, seria o eterno segredo de cada um de nós [...] Graças à arte, em vez de contemplar um só mundo, o nosso, vemo-lo multiplicar-se [...] Em suma, esta arte tão complicada, é justamente a única viva. Só ela exprime para os outros e a nós mesmos mostra a nossa própria vida, essa vida que não pode ser “observada”, cujas aparências observáveis precisam ser traduzidas, freqüentemente lidas às avessas, e a custo decifradas (O Tempo Redescoberto, 2001, p. 172: Marcel Proust).






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