Lua - Planeta Sonho... Satélite de Cristal!
Que pode ferir, marcar ou refletir num transporte de fumaça...
E se tornar em rocha firme em direção ao alto!...
(maria teresa penna)
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Sobre o livro: "Seus poemas são músicas que se transformam em imagens e textos. Tudo é imagem e som. A cadência faz com que o ritmo se organize em música, o primitivo que nasce no coração, nas batidas da emoção. Poesia atual - inspirada, emocionada, amorosa - uma poesis feminina. Fruta madura, escrita pronta para o colhimento. Vai do eu ao eu. Plantada e tecida com mãos de fibras de bananeiras e bananais. Uma poesia de mulher que cria e participa com e sobre vários matizes saídos desse caleidoscópio do vivido em Geraes."
"Seus poemas encantam ao mesmo tempo que traz a realidade para analisarmos e refletirmos de forma profunda, olhando para dentro de nós e vivenciando os fatos que estão perto, nos envolvem e que nos tocam o coração." (Sonia Salim)
Sobre a autora: Poeta, artista plástica, publicitária, designer gráfica e multimídia, produtora cultural. blogueira interessada em Arte e Sustentabilidade.
"Maria Tereza sustenta a palavra com generosidade e beleza. CEM CULPAS traz o que de melhor ela tem resgatado nos últimos tempos, tanto na vida exterior, pela observação quanto olhando para dentro de si e buscando na alma as melhores palavras para compor o seu vasto mundo poético.
Quando nos colocamos diante do livro podemos perceber a sua alma de artista, pois todo o trabalho foi elaborado por ela com a maior dedicação e talento para o deleite dos leitores. É uma mulher preocupada com a sustentabilidade e trabalha para que isso seja de fato realizado na comunidade em que vive."
Valsa Para Uma Lua Cheia
Lá estava ela
Branca
Redonda
Se esvaindo em Luz!...
E nuvens vaporosas
Macias
Bailantes
Delicadas
Suavemente
Em movimento andante
Desenhavam arabescos
Buscando seu quinhão de brilho.
Ela parecia valsar
displicentemente
Deslizante
Escorregando
Tangentemente Impalpável
Em inigualável Estado de Graça
Lá estava ela
Redondamente farta aleitava
Prenha de fogo abrilhantava
Desprendendo lava...
Eu aqui ardendo em febre
De mil ampere
Olhava ela
Purgando em lastros
Pela trilhadela
Quase me derreto
Nesse dueto...
Em seu fulgor me abraso
Acalmando chamas
Aplacando dramas
Aplacando dramas
Crepitando anseio
De ilusão e devaneio
Dançando sigo
Sorvendo luz
Morrendo n’alma
https://www.youtube.com/watch?v=9kooxLQP7ZE Inspiração para esse poema. Obrigado Clube de Leitura de Icaraí!
ResponderExcluirMaria Tereza Penna tem grande sensibilidade, seus poema são belos e sua vida voltada para a preservação ambiental.
ResponderExcluirParabéns pelo livro, Cem Culpas!
Abraços! Sonia Salim