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16 de dezembro de 2022

O EVANGELHO SEGUNDO ANTONIO






Conto inspirado na leitura do livro do mês:

O Evangelho segundo José

    “'Sempre o dia chega em que a verdade se tornará mentira e a mentira se fará verdade.' É o caso de nunca deixar que a verdade silencie, pois acontece de ser no silêncio em que a verdade cai, que a mentira se faz verdade, e para que nunca a verdade silencie, é necessário que se esteja sempre a pronunciá-la.  Havemos de falar sobre isto aqui, verdade e mentira, embora nem sempre se possa saber o que seja a mentira ou a verdade, pois há casos em que a mentira é mentira para uns, mas verdade para outros, ou a verdade que é verdade para uns, mas mentira para outros, todavia, a verdade ou a mentira que se há de falar aqui, deve-se a inusitada história que se há de contar, sem tirar nem pôr, exata como aconteceu, e que dará conta da fantástica origem do Evangelho de Saramago, o quinto eu diria, pois já os temos quatro, os canônicos, mas este último, porém, o de Saramago, é moderníssimo, além de surpreendente como é ter sido escrito por um incréu, mas que a boa observação de leitor fará perceber que a genialidade misteriosa e obscura de suas linhas, se nos pode revelar como sendo esta obra de alheia criatura, que aos leitores deste texto será dado saber. 

    Quando Deus deu por iniciado o seu projeto, o de fazer-se Deus de toda gente deste mundo e não somente do pequeno povo judeu, o que de errado viesse a ocorrer não poderia ser colocado em sua conta, pois que a Deus não se pode imputar coisas más, devia-se encontrar a quem de fato se pudesse acusar, e a quem tudo que de ruim acontecesse, a ele fosse atribuído, um bode expiatório, como na velha tradição dos judeus, um inimigo, um opositor para Deus era o que se devia encontrar. Pois encontrado foi, e não havia de ser outro senão o Decaído, o insubordinado anjo que abandonara a Deus e ao céu para se fazer presença neste mundo. Com cuidado, fez Deus com que as Escrituras não deixassem dúvidas, o Decaído, ou o Diabo, como seria mais conhecido posteriormente, é o pai da mentira, está escrito, “O ladrão não vem senão para roubar, matar, e destruir.” Claro está que a boa metáfora de João diz ladrão para dizer Diabo, e mais claro ainda está que desde sempre este pobre diabo do Diabo fora injustiçado, deram-lhe de ser pai de toda desgraça. Por isso lemos, no Evangelho de Saramago, o que Deus diz ao Diabo, “quero-te como és, e, se possível, ainda pior do que és agora, Porquê, Porque este Bem que eu sou não existiria sem esse Mal que tu és, um Bem que tivesse de existir sem ti seria inconcebível, a tal ponto que nem eu posso imaginá-lo.” Mas tudo isto que até aqui lhes foi dito, soube eu quando passei por uma estranha e misteriosa experiência, e é o que passo a contar, para que melhor se possa compreender o que por agonia tentei lhes dizer até aqui. 

    Havia eu terminado de ler o livro de Saramago, e ruminava questões incômodas e sentenças inconcebíveis, e nisto me ia perdendo em confusas idéias, quando me ocorreu de numa tardinha, a hora do “sol-pôr”, que ao portão da minha residência batesse um homem;e foi com surpresa que ao atender vi um ser gigantesco, imenso, coberto de farrapos como só a um mendigo cabe tal aparência, e como era a hora última da tarde, a penumbra que já se aproximava não me deixava perceber o seu rosto com nitidez. Surpreso ainda fiquei ao perceber que não me viera pedir nada, ao contrário, com os braços estendidos, disse-me, Vim trazer-te isto, com estas minhas mãos amassei este pão que te trago, com o fogo que só dentro da terra há o cozi. Nem terminou de me dizer estas palavras já eu soube quem ele era. Mas por estranhas artes que não sabemos explicar, dele não senti medo. Fez um movimento, partiu o pão e me deu um pedaço, parecia muito apetitoso e dele emanava ainda uma leve fumaça revelando estar ainda quente. Novamente me dirigiu a palavra, Come e conhecerás a verdade. E eu não pude resistir, tomei do pão e comi-o, seduzido por uma vontade que não a minha. Após comer do pão, senti que um sono incontrolável me ia dominando o corpo, senti-me adormecer ao mesmo tempo que uma visão, como um sonho, passou-me pelos olhos. Nessa visão, eu via um homem sentado ao abrigo duma figueira, recostado ao tronco, apreciava o pôr do sol. Nesse momento, percebi um outro homem, alto, gigantesco, com uma cabeça de fogo, não, não era uma cabeça de fogo, pois logo percebi que se tratava de uma ilusão, tinha mesmo era uma cabeça grande, desproporcional. Atrás de si trazia um rebanho de ovelhas, um mar de ovelhas, metade exata desse rebanho era de ovelhas negras, a outra, de ovelhas brancas. As roupas compridas do homem, que agora me parecia com a figura dum pastor, não só por causa das ovelhas mas também por causa dum cajado que trazia na mão esquerda, agitavam-se como se um vento as tivesse agitando, mas não havia vento algum. Parou de frente para o homem que estava sentado ao abrigo da figueira e disse-lhe, José, em verdade, em verdade eu te digo, antes que o canto do galo de amanhã anuncie um novo dia, tu terás escrito a história que tenho de contar-te. Não é preciso dizer que o homem sentado ao abrigo da figueira, esse tal José, não pôde mexer um músculo da face, extasiado que estava. O pastor, a essa altura eu já tinha certeza de que se tratava mesmo dum pastor, fincou o cajado no chão e disse-lhe, Haverá de me fazer justiça a história que hás de escrever, tirar-me-á da maldição de ser o pai de todo esse Mal que há neste mundo, revelará a verdade aos homens antes que nos chegue o fim dos tempos, coisa que não creio deva ocorrer, posto que Deus não renunciaria a este poder sobre os homens. Ainda recuperando-se do espanto, José, numa voz que mal lhe saia da boca, pergunta ao homem, E tu, quem és, Eu sou aquele que não é, o outro lado dAquele que é. O tal José pareceu compreender estas palavras, podemos apostar, e pareceu também dominado por um sentimento que nunca lhe devia ter ocorrido, e podemos bem supor que um turbilhão de neurônios lhe deve ter feito ferver a cabeça, pelo que disse em seguida, Não existe isto de que falas, Deus e o Diabo são invenções do homem, Ora, o que me dizes não faz sentido, afinal, o que os homens inventam também existe, Não isto que me acabas de dizer, E eu, não me vês, estou aqui, não me crês, Devo ter adormecido, é isto, diz-me, é sonho o que sucede, não é, Não, o que vês é real, embora haja sonhos mais reais que isto, Não é possível, não me podes perturbar, não creio em nada, não creio em Deus, bradou José, Não te peço que acredites em Deus, quero que acredites em mim, Deus já tem lá os dEle, deixa de drama, homem, tu gostarás e até ser-te-às divertido escrever isto que quero que escrevas, é bem verdade que te atrairás a ira duma Igreja e serás massacrado pelo que hás de escrever, mas colherás a glória que te espera. 

    Aos poucos fui identificando melhor o homem da figueira que, ainda esforçando-se para contornar aquele choque de estar ali conversando com Diabo em pessoa, começava a gostar do que lhe estava a propor o dito cujo, o “Coisa ruim”, pai de todas as malignidades que se fazem sob o sol. E o que queres que eu escreva, como devo chamar-te, Chama-me de Pastor, é preciso mudar de nome para melhorar a minha imagem, Diabo é nome que já nem gostam de pronunciar, escreverás um Evangelho e não dirás que foi de mim que ouviste o que haverás de escrever, põe no título que foi segundo o filho dEle, vai funcionar bem e conferirá melhor propaganda, haverá de ser a história bem contada para que não restem dúvidas de que este Deus a quem devotam tanta consideração bilhões de pessoas, é o Deus a quem me refiro sempre que digo que é preciso ser-se Deus para gostar tanto de sangue, quero que também saibam que o projeto dEle era projeto de poder, e foi poder que conseguiu crucificando o filho, não falarás do Espírito Santo, aquele poeta cheio de heterônimos, a quem vós daqui tanto gostam, tinha razão, ele está sempre a voar por aí, é uma pobre pomba estúpida e sem graça, não vai cair bem na história, já do filho, podes bem fazer-lhe de herói e dizer o quanto que amou Madalena, e o tanto que se perdeu em seu sagrado corpo feminino, mas faz dele humano, demasiado humano, pois que na verdade era isto que era, nada do que fez, fez por ele, mas pela manipulação dAquele que se valeria de seus prodígios e o abandonaria na cruz depois, deve-se revelar que ele foi gerado como qualquer humano, e que nasceu da mesma forma, como todos os filhos de homens, sujo de sangue de sua mãe, viscoso da sua mucosidade e sofrendo em silêncio, não poupe a Igreja dEle, digo do pai não do filho, não esqueça de dizer das Inquisições e que ninguém pode continuar acreditando nesse Deus e essa Igreja depois delas, fala das Cruzadas e de todo o sangue das guerras que em nome dEle se fizeram. Neste ponto o Diabo parou, percebeu que falava sem parar e que José ainda o olhava incrédulo. Sabe, José, falo muito, mas não se preocupe, brinco quando digo que não haverá de cantar o galo de amanhã para que esteja pronto o Evangelho, sei como funcionam essas coisas por aqui, você precisa de tempo e eu tenho todo tempo do mundo, eu te ensinarei tudo que precisas saber, se fores aplicado, escreverás uma obra-prima e serás reconhecido, E porque então não escreves tu este Evangelho, Quem daria crédito a um Evangelho escrito pelo Diabo, além disso gosto de ti, José, porque és maravilhosamente mal disposto, é o que mais gosto em ti, E tudo o que tens me dito é verdade, Digamos que é a minha verdade, José. Aqui eu já os via caminhando juntos em direção a casa que estava ali perto, já ensaiando os dois uma intimidade, o diabo ia com a mão direita apoiada ao ombro esquerdo de José falando sem parar, José, é importante que digas que tenho coração bom e que sou capaz de pedir perdão mais que Deus fora capaz de me perdoar, e peço-te, por último, que me mostre na crucificação de Jesus, aliviando a sua sede mortal, assim como a dos ladrões que com ele foram crucificados, podes colocar-me no lugar daquele soldado romano que leva a esponja com vinagre, na ponta duma cana, até a boca de Jesus, para que saibam que sou Eu, faz uso da tigela negra, que será meu símbolo neste Evangelho. A noite chegou, e dos campos apenas se ouvia o tilintar das teclas duma velha máquina de escrever, era José, que sem parar digitava o que Pastor lhe ia ditando, palavra por palavra, o que depois viria a ser O Evangelho Segundo Jesus Cristo. 

    A visão se foi como veio, subitamente. Mas quando recobrei os sentidos, só havia o portão aberto e a escuridão da noite que já se fizera acontecer. Antes de fechar o portão, olhei para o chão e vi, com surpresa, um pedaço de pão, fumegando, e ao longe, um vulto perdendo-se na escuridão."



O desafio para os nossos leitores este mês é discernir os limites entre o profano e o sagrado, a Literatura e o Religioso, a ficção e a fé, respeitando o outro ainda mais que a si mesmo, porque a liberdade é um direito que não devemos impor aos outros. Alertamos aos participantes que o autor faz  uso de técnica narrativa que deve ser interpretada no contexto do livro como uma obra de arte e, como tal, solicitamos que o debate se restrinja a seu aspecto literário.


Uma leitura literária do Evangelho

        O exercício fantasioso de um iconoclasta, assim se referiu ao livro do mês uma leitora do nosso clube de leitura Icaraí. O curioso em relação a essa leitora é que ela não gosta de livros de ficção, mas gosta do clube de leitura e por isso nos frequenta; o que tem sido um grande aprendizado para ela que, aos poucos, vai gostando de uma leitura aqui, outra ali, se enamorando dos textos de grandes autores. E agora vem esse livro de Saramago que por se basear em fatos religiosos profundamente arraigados em nossa alma, de todos sem exceção, mesmo dos ateus, nos fornece uma outra leitura sobre assunto sagrado para tantos. Temos assim a oportunidade de medir o poder da Literatura pelo quanto ela é capaz de mover nossas verdades pessoais, por mais inabaláveis que pensamos que elas sejam, quando precisamos confrontá-las com um belo texto que nos seduz a pensar que tudo que consideramos ser verdade poderia bem ser diferente. 


A Grande Paixão - Albrecht Dürer

"Uma gravura ou xilogravura de Albrecht Dürer, da série A Grande Paixão, é um pré-texto sobre o qual Saramago constituirá sua narrativa do livro que acabamos de ler. Não é uma das melhores gravuras, se a compararmos com, por exemplo, O Transporte da Cruz. A Lamentação de Cristo, A Última Ceia e tantas outras desta série. 

Quando Saramago chama nossa atenção para a obra de arte citando detalhes, parece que ele está criando uma gravura muito particular. Diz que tem tinta e papel. Podemos pensar no seu próprio ato de escrever, ou como se estivesse fazendo alusão a Dürer.

Por que teria escolhido esta gravura e em preto/branco?

Dürer é alemão, expoente da arte do séc. XVI. Dava seus desenhos para um artesão, que executava o corte na madeira, preparando a chapa para impressão. Quando chegou à 11ª, Dürer constatou que o profissional contratado não era cuidadoso, desenvolvendo seu ofício de forma precária. Resultado: os críticos fizeram severas observações sobra as gravuras do "A Grande Paixão". Dürer parou por um ano e em 1510, reiniciou a série com mais cinco gravuras.

A obra escolhida por Saramago, é a que Dürer coloca dados dos quatro evangelhos, mais uns anjos , cavalo na rua, sol e lua, enfim como pode uma gravura conter tanta informação?

Saramago inicia o livro já subvertendo a ordem cronológica que está na Bíblia - nascimento, vida e morte de Jesus. Estas mulheres da gravura, Maria, Salomé e a outra Maria também podem ser as santas que ressuscitaram... Ao morrer Jesus, a terra tremeu, os túmulos se partiram e muitos ressuscitaram... Um fenômeno meteorológico comum na Palestina na passagem do inverno para a primavera, onde um vento forte soprava no deserto trazendo uma forte nuvem esfumaçando tudo; poder ser o que ocorreu naquele exato momento."


Mais interessado na realidade humana que na onipotência do divino, o livro O evangelho segundo Jesus Cristo, do escritor português José Saramago, conta de forma diferente a vida de Cristo. O leitor é colocado diante de uma nova versão dos mesmos acontecimentos, com os mesmos personagens, só que, dessa vez, os feitos milagrosos são substituídos por atitudes humanas. A controversa abordagem da história bíblica será tema do nosso clube de leitura Icaraí, no dia 6 de Janeiro, das 19h às 21h. O debate literário acontece toda primeira sexta-feira do mês na Livraria Icaraí, localizada na Rua Miguel de Frias 9, em Icaraí, Niterói, e tem entrada franca.

O romance, que narra a história de um Jesus com dúvidas, fraquezas e tendo conversas com um Deus cruel foi publicado em 1991 e tornou-se um dos títulos mais polêmicos e mais vendidos da carreira do escritor. O livro chegou a ser proibido em Portugal no ano de 1992. Saramago foi duramente criticado pela apropriação e livre interpretação dos textos sagrados, e que teria desvirtuado de forma abusiva os evangelhos canônicos.

Sobre o autor – O escritor português José de Sousa Saramago foi um dos maiores nomes da literatura contemporânea, autor de títulos que vão do Manual de pintura e caligrafia até Ensaio sobre a cegueira, transformado em longa metragem. Em 1995, ganhou o prêmio Camões e em 1998 alcançou o topo do reconhecido de sua produção, recebendo o prêmio Nobel de Literatura. Na justificativa da premiação, a academia afirmou que o português criou uma obra em que, "mediante parábolas sustentadas com imaginação, compaixão e ironia, nos permite captar uma realidade fugitiva".


9 comentários:

  1. Bom ver o resultado de uma pesquisa no blog.Obrigada!
    "A Grande Paixão" merece estar aí!Ianugura o romance , faz logo referência ao humanismo.
    Elô

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  2. Resposta ao Conto anônimo:

    A ficção, o que é?
    Nosso julgamento perpassa tudo, até a fé,
    que é aquilo no que você acredita.
    Não há imparcialidade nessa desdita.

    Os religiosos hão de ofender-se,
    os fanáticos tentarão convencer-nos, convencendo-se
    os mais céticos podem encontrar prazer
    e os cínicos rir-se-ão a valer

    E tu onde estás nisso tudo?
    És Deus ou o chifrudo?

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  3. Parabéns ao autor do Conto: reproduziu o estilo de Saramago e inverteu a mensagem do livro como num jogo de espelho. Um texto literário antológico!

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  4. Para mim esse conto diabólico foi escrito pelo pastor Malafaia. Só pode ser... É uma visão católica fundamentalista: quem não está com Deus, está com o Diabo! Só falta declarar Guerra Santa aos infiéis e queimar no fogueira os livros que ousem não seguir a teoria do criacionismo. Segundo o autor, Saramago deve estar ardendo nas chamas do inferno. TFP, Opus Dei e até a Al Qaida viraram grupos moderados perto desse literato católico-xiita!

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  5. Desde já registro o prazer de ler o versos de Rita que, a princípio tão sérios, me fizeram rir ao final.Parabéns, Rita!Muito bom o teu humor!
    Quanto ao conto , o que li me arrepiou! Tenho de me preparar mais...rsrsr
    Bjs.

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  6. Repugnante!

    Gostei muito!

    Parabéns Jesus!

    Evandro

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  7. Rita, eu é que fiquei apavorado com seu poema,
    cruz-credo.

    Newton, literato católico-xiita? Você sabe de quem esse texto, né?

    Repugnante é pouco, Evandro.

    Eloísa, você deve ter sentido frio com essa chuvinha que tá caindo...

    Do texto já falei nos e-mails, já sabem minha opinião, nestes casos sou a favor de censura. Caluniar um Nobel de Literatura dessa forma é falta de respeito.

    sds,

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Há controvérsias sobre a autoria deste criativo e imitativo conto.Mas não há dúvidas.De Jesus é que não é. Se alguém pensa ser de Jesus , é porque é muito tolo, ou não sabe da popularidade de certos nomes em Portugal, e que estes foram transportados para o Brasil. Se não for do próprio José psicografado, certamente é de um Antônio. Manoel, ou Emmmanuel, não é pois estes não têm frequentado o Clube. Só na mente de alguns. Por estilo e atrevimento de se meter com o coisa ruim, só pode ser de UM! Parabéns. reciclagem criativa e bem feita.Imaginação e expressão duma leitura atenta. O pão que te serviu de alimento ao corpo, te serviu ao espírito! Abraços,Antônio!!
    Elô

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