Tempo é a imagem móvel da eternidade... é uma Presença que não passa. ( Platão)
O modo de pensar hebraico é fundamentalmente temporal, o grego, fundamentalmente intemporal. O hebraico destaca o "passar", o grego o "estar". Os hebreus concebem o tempo primariamente em função do futuro, enquanto os gregos o concebem primariamente em função do presente e passado, portanto, relativamente "quieto".
O tempo é formado por partículas temporais indivisíveis denominadas crônons. (Cherman)
A alma repousa no Ser. Ela abandona o tempo quando se recolhe no inteligível, mas enquanto isso não ocorre a alma vive no tempo e até como tempo.
O que se segue pode fazer pensar que o tempo não existe em absoluto ou que existe apenas de um modo muito obscuro. Parte do mesmo é passado, e já não existe, e a outra parte é futuro, e não existe ainda; e, no entanto, o tempo, seja que consideremos um tempo infinito ou qualquer outro, é feito daqueles. É difícil conceber que participa da realidade algo que é feito de coisas que não existem... A alma garante a realidade do tempo mediando entre a realidade e o puro devir feito de incapturáveis "agoras". Mas, além disso, a alma faz com que o tempo seja uma continuidade real e não uma série incompreensível de saltos de um instante ao outro.
O futuro é o que se espera; o passado é o que se recorda, o presente é aquilo a que se está atento; futuro passado e presente aparecem como espera, memória e atenção.
“Que é, pois, o tempo? Se ninguém me pergunta, eu sei; mas se quiser explicar a quem indaga, já não sei.” (Santo Agostinho)
O espaço é o sensório de Deus. (Clarke)
O tempo é a inquietação do Ser. ( Anton Neuhäusler)
A flecha do tempo |
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