Sem nome… como você
Eu
te encontrei na rua
Pequena,
frágil, delicada
Mas
não estava só
E embora
abandonada.
Dentre
os irmãos: a mais bonita.
Me
conquistate, olhar matreiro
De
enormes olmos cinza-azul-azul cinzento.
Brincando
de Deus
Decidi
te dar felicidade.
E,
mais que isso pensei
Poder
te fazer Feliz.
E
te peguei no colo…
…
te trouxe numa caixa…
…
pequena… assim como você
E
de segunda mão,
Assim
como você.
Pobre
criaturinha…
…
ou pobre de mim?
Você
se foi, quieta
Sem
deixar vestígios
Além
daqueles que deixou em mim.
Linda
coisinha branco e cinza
Me perdoe.
Brincar
de Deus… não é fácil assim.
Ilnéa,
em
16 de dezembro de 1980
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