Caminante, no hay
camino se hace camino al andar.
(Antonio Machado)
Sidarta olha o rio
Nem eterno, nem infinito.
Aqui, com olho e sem rio.
Leio, penso e sorrio.
Costuro o passado,
Bordo o futuro,
Esqueço o presente,
No momento que sinto
Pele, cheiro, calor e toque.
(Niterói, 03/08/13)
Gavri capta com seu poema um dos infinitos fragmentos sensoriais que o belo livro de Hermann Hesse suscita. Somos uma corda estendida entre o sagrado e o profano, uma corda por cima de um abismo. Sidarta foi um dos destaques do Clube de Leitura Icaraí em 2013.
ResponderExcluirBom esse poema do Gavri, pouco lirismo, mas cheio de poesia. Interessante sonoridade. pequeno e bem feito.
ResponderExcluirCarlos.