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18 de janeiro de 2014

Sidarta: Luiz Gavri


                                      Caminante, no hay camino se hace camino al andar.
                                             (Antonio Machado)

Sidarta olha o rio
Nem eterno, nem infinito.
Aqui, com olho e sem rio.
Leio, penso e sorrio.

Costuro o passado,
Bordo o futuro,
Esqueço o presente,
No momento que sinto
Pele, cheiro, calor e toque.


(Niterói, 03/08/13)

2 comentários:

  1. Gavri capta com seu poema um dos infinitos fragmentos sensoriais que o belo livro de Hermann Hesse suscita. Somos uma corda estendida entre o sagrado e o profano, uma corda por cima de um abismo. Sidarta foi um dos destaques do Clube de Leitura Icaraí em 2013.

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  2. Bom esse poema do Gavri, pouco lirismo, mas cheio de poesia. Interessante sonoridade. pequeno e bem feito.
    Carlos.

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