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3 de março de 2021

2° Encontro do CLIc-Rio: Conversa no Jardim Botânico

FOI ASSIM:
As conversas de Zavalita, Ambrosio e Carlitos foram retomadas nesta mesa


CONVERSA NO BICYCLETTE



Fotografia tirada pela Cintia





Personagens mais importantes do romance "Conversa no Catedral" (compilado por Rita)


Santiago Zavala, apelido Zavalita e Magro, um dos filhos de Dom Fermín, contra o governo vigente no Peru, se envolve em política na universidade, chega a ser preso, é solto pela influência do pai, sai de casa, vai trabalhar como jornalista em “La Cronica”. Casa-se com Ana.


Popeye Arévalo, apelido sardento e ruivo, amigo de Santiago na adolescência e apaixonado por Teté, filho do senador Emílio Arévalo.

Ambrosio Huxley, ex-motorista de Dom Fermín, filho de Trifulcio, que estava preso, e de Tomasa, a negra. Mulato forte que chegou a amedrontar Apristas e Comunistas quando trabalhava para Caio Bermudez. Amante de Amália. Se fode em Pucallpa, por culpa de Hilario Morales, enganado por Ludovico. Costuma comer na Catedral, bar para onde leva Santiago para tomar uma cerveja e conversar quando se encontram, anos depois da revolução.

Dom Fermín, pai também de Chispas e Teté, marido de Dona Zoila, ex-patrão de Amália, homem rico que vivia bem com o regime Odriísta da década de 1950.

Amália, empregada de que quase se aproveita Santiago. É despedida da casa dos seus pais, passa a trabalhar no laboratório de Dom Fermín e depois Ambrosio lhe consegue um emprego na casa de Hortensia.

Cayo Bermudez, filho de Abutre e de D. Catalina, o que, após uma trama onde enganou Ambrosio e outro amigo de infância, o futuro coronel Espina Serrano, casou com a Índia, de origem muito pobre, o que seu pai nunca perdoou. Mais tarde vira ministro todo poderoso do governo de Odría graças a Serrano.

Amigos da faculdade: Aída, por quem se apaixona mas não tem coragem de declarar-se; Jacobo, melhor amigo que acaba namorando Aída, Washington, Héctor, índio Martírez, Solórzano e Ave

Capitão Paredes,colaborador do coronel Molina, do governo

Senador Landa, outro amigo do regime

Hortensia Heredia, a Musa, amante de Caio, patroa de Amália

Queta, melhor amiga de Hortensia.

Ludovico, era empregado de Caio e depois passa para a polícia.

Carlitos, jornalista alcoólatra amigo de Santiago

Becerrita, jornalista chefe do setor de polícia




Los cliceanos de Icaraí no quisieron leer, pero el CLIc-Rio leerá. 

Conversación en el Jardín Botánico alrededor de la obra de Mario Vargas Llosa, "Conversación en La Catedral". 

La literatura, la gastronomía, el senderismo ... el resto nosotros inventamos. 

Punto de encuentro: Cafetería "La Bicyclette" 

Fecha: 04/26/2014 - Sábado 

Hora: 12:00 








O CLIc não quis ler, mas o CLIc-Rio vai ler. 

Conversa no Jardim Botânico em torno da obra de Mário Vargas Llosa, "Conversa no Catedral".

Literatura, gastronomia, caminhada...  o resto a gente inventa.

Ponto de Encontro: Café "La Bicyclette"

Data: 26/04/2014 - Sábado

Hora: 12:00 h

Programe-se


14 comentários:

  1. Nesse segundo Encontro do CLIc-Rio, vamos repetir o sucesso do primeiro realizado na então recém inaugurada Livraria Cultura do Cine Vitória no coração da cidade maravilhosa.

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  2. Agora vai, data marcada!

    Já comprei meu "Conversa na Catedral".

    Estranho, tem uma edição em que o título é "Conversa na Catedral" e outro em que é "Conversa no Catedral"! Será por que?

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  3. Por que c Catedral é o nome de um bar, onde e realiza a conversa.Se não me engano , foi isso que li. Espero poder comparecer a esse encontro.Adoro o Jardim Botânico , VargasLllosa e ando lendo mais livros volumosos!rsAh...também adoro o Clube!

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  4. Tá na agenda: rolezinho do CLIc no Rio para conversar sobre livro do Llosa quando o calor arrefecer!

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    1. Rolezinho?!?! Tô fora desse negócio então. Mas como já comprei meu Catedral, e o bicho não foi barato, estarei lá novamente. 100% Clic-Rio.

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    2. OBA!..tem certeza que é conversa sb o livro..porque quem frequentava o bar/restaurante Catedral era para outros forrobodós!muita cachacinha...LÁ! A nossa em abril sera regada a risos,amizade,e muita troca...bjs

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  5. Vamos ter conversa na relva...Pensem bem ! rs

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  6. Parece maldição do Benites: ganhei 2 "Conversa no Catedral"'s de aniversário.

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  7. Caro Evandro, embora não possa estar presente ao encontro no Jardim Botânico, embora conste que os cliceanos de Niterói não quiseram ler Conversa na Catedral, e embora não me lembre dessa votação, quero muito ler este livro e, já que você ganhou dois, posso comprar-lhe um, se estiver disponível e você não for trocá-lo. Afinal, trata-se de presente. Acertaríamos no dia 14/03, OK? Abraços. Elenir

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  8. Olá Benites, tenho que reconhecer, "Conversa no catedral" é magnífico. Já estou pensando na releitura antes do evento!

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  9. Em "O homem que amava os cachorros" de Leonardo Padura, livro do debate do mês de Julho no CLIc, o narrador fala de "Conversa no Catedral" e diz que espumou de inveja ao ler essa obra prima "do já excomungado Vargas Llosa". Já sabendo disso de antemão, quem chegar mais cedo no dia do 'conversa no Jardim Botânico" pode ir tomando um espumante no La Bicyclette enquanto espera o resto do pessoal, para não espumar na hora do debate. Chequei o cardápio e o restaurante tem vários tipos. Interessante a coincidência porque no video desta postagem Vargas Llosa diz que a única ideologia cujo fundamento libertário chega próximo do liberalismo é exatamente o trotskismo, tema do livro do Padura. Ainda preciso esclarecer essas ideias.

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  10. Quase terminando de ler meu livro. Delicioso, já com pena de estar terminando a leitura. Gostei muito deste post do blog, muito bom. Até dia 26 no Clic Rio.

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  11. Queridos participantes do CLIc-Rio, lamentei não ter podido estar com vocês discutindo esse livro maravilhoso do Llosa, ainda mais em local tão bucólico. Queria aproveitar para também matar as saudades de Rose, mas não deu. Deixo com vocês um trecho que destaquei do "Catedral":
    Pág 503/504: Nesses dias sempre iguais, nesses meses estagnados, nesses anos líquidos que escorriam da memória, apenas um delgadíssimo fio a que se agarrar. Pensa: Ana. Tinham saído juntos uma semana depois de Santiago deixar La Maison de Santé e viram no Cine San Martín um filme com Columba Domínguez e Pedro Armendáriz e comeram salsichas num restaurante alemão da Colmena; na quinta-feira seguinte, carne com chili no Cream Rica do Jirón de la Unión e um filme de toureiros no Excélsior. E depois tudo se atomizava e se confundia, Zavalita, chás na vizinhança do Palácio de Justiça, passeios pelo Parque de la Exposición, ate que, de repente, no inverno de garoa miúda e neblina pertinaz, aquela anódina relação feita de melodramas mexicanos e jogos de palavras tinha adquirido uma vaga estabilidade. Lá estava o Netuno. Zavalita: o escuro local de ritmos sonâmbulos, seus pares ominosos dançando na escuridão, as estrelinhas fosforescentes das paredes, seu cheiro de bebida e adultério. Você estava preocupado com a conta, você fazia o copo durar avaramente, você calculava. Lá se beijaram pela primeira vez, incentivados pela pouca luz, pensa, a música e a silhueta que se acariciavam na sombra: estou apaixonado por você, Anita. Lá, a surpresa ao sentir o corpo dela se abandonando contra o seu, eu também por você, Santiago, lá a avidez juvenil de sua boca e o desejo que o inundou.

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