Nos meus olhos, os olhos de minha filha
Apaixonada pela natureza.
O mar, sua referência.
Distante agora dessa visão
que inundou grande parte de sua vida....
Recorro à orla.
Dia lindo.
Águas calmas e claras.
Barquinhos em preguiça se embalam...
Meus olhos marejam.
Me transporto.
Me surpreendo.
Aquela não sou eu.
Aquele momento não é meu.
Nos meus olhos, os olhos de minha filha.
Como nasce uma criação
Vera relata à Cristiana Seixas o momento que a inspirou:
"Cris, passando pela estrada Froes de carro, me veio a lembrança de minha filha que tanto ama essa paisagem. De repente falo para meu marido: nos meus olhos os olhos de milha filha.
Ele não entendeu e perguntou a razão.Chegando em casa, apanhei um papel e escrevi o que estou te enviando. Não sei que nome dar."
Como tudo que vem de Vera, os versos também são ternos, sempre!
ResponderExcluir"Barquinhos em preguiça se embalam...", que imagem linda, Vera, e além de terna, cheia de esperança, como você carinhosamente nos diz. Seu poema traz ainda uma mensagem muito bacana que é ver como o outro veria, perceber de fora de si a grandeza que há no mundo quando o vemos por outros olhos. Parabéns!
ResponderExcluirParabéns, Vera! Quanta ternura! Quanta delicadeza! Sempre que houver no mar um barquinho balançando levemente sobre as ondas, irei lembrar-me de você, querida poeta.
ResponderExcluirElenir
Mãe,Muito interessante esta visão além, através dos olhos da Bruna.Foi um momento de simbiose...Quem sabe ela não estava neste momento com saudades do Mar e isso chegou até você para que externasse este sentimento?
ResponderExcluirParabéns !
Mãe, muito interessante esta visão além, ver através dos olhos, ou quem sabe da alma. Quem sabe a Bruna estava com saudades do Mar e passou de alguma forma este sentimento para que você externasse ?
ResponderExcluirParabéns !
Vim, vi, Vera.
ResponderExcluirVenci.
Parabéns, belo poema!
Novaes/
Querida Vera,
ResponderExcluirSua sensibilidade sempre nos encanta e seu poema é mais uma expressão dela. Parabéns!
Elô
Que beleza de poesia, seus olhos me serviram nesta poesia e também a emoção, parabéns.
ResponderExcluirAcho que minha postagem de ontem não foi, fiquei sem internet no momento do envio.
ResponderExcluirNa dúvida...
Amigos QUERIDOS.
Tudo que escrevo vem da alma, como vocês percebem muito bem. Normalmente de uma forma meio impulsiva e sem "regras".
Sou grata por me aceitarem do jeitinho que sou.
Isso me faz mais transparente e confiante.
Beijos ternos e sempre cheios de esperança,
Vera.
Que lindeza, Vera! Muito delicado. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos! Sonia Salim
Querida irmã, comadre e amiga. Não é de hoje que conheço sua veia poética e sempre usando a ternura e a sensibilidade para expressar suas emoções... Deus conserve seu talento para que possamos beber das belezas com que você ainda há de nos brindar. Beijim carinhoso e cheio de admiração dessa irmã sempre agradecida, Helma.
ResponderExcluirAgradecida?
ResponderExcluirNos doamos quando somos "alimentados", e você, minha irmã, tem sido uma generosa fonte de alimento.
Obrigada!
Beijos ternos de sua irmã,
Vera.
Memória
ResponderExcluirAmar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Vera, querida, quantas saudades estamos e continuaremos sentindo por sua partida tão cedo e repentina. Você sempre representou docilidade, gentileza, simpatia. Estou triste, mas tenho certeza de que, se existe uma outra vida, você terá um lugar maravilhoso nela. Fique em paz, amiga.
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