De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Essa é minha poesia favorita de todos os tempos. Uma quimera, mas tão linda e profunda, fiquei feliz em vê-la por aqui.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirAchei essa postagem enquanto procurava conteúdos do VInicius. Bem bacana!
Abraços,
Lu Oliveira
www.luoliveiraoficial.com.br