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23 de outubro de 2016

CLássICos - "Livro das Mil e Uma Noites": trad. Jarouche


" Se houver algum amante no mundo, ó muçulmanos, sou eu. 
Se houver algum crente, ou eremita cristão, sou eu.
As borras do vinho, o escanção, o menestrel, a harpa e a música,
sou eu.
... A amada, a vela, a bebida e a alegria do bebado,
Os setenta e dois credos e seitas no mundo,
Na verdade não existem: juro por Deus que todo credo e seita sou eu.
Terra e ar e fogo, ou melhor, o corpo e a alma tambem sou eu.
A verdade e a falsidade, o bem e o mal, a facilidade e a dificuldade do principio ao fim, 
O conhecimento e o saber e o ascetismo e a piedade e a fé, sou eu.
O fogo do inferno, podem ter certeza, com os seus limbos flamejantes, sim , e o Paraiso e o eden e as huris, sou eu.
A terra e o céu com tudo o que contêm,
Anos, peris, genios e homens, sou eu. " 





Um poema forte,
preciso,
como o vento
que açoita as magnólias,
e levanta a minha alma
... para ver
a lança
que atravessa a noite,
rasga o peito do poeta,
tornando-o
numa caixa de jóias,
de onde a Poesia retira,
delicadamente,
um verso de esperança
para o amigo da alma.

*Carmen Regina

3 comentários:

  1. Consegui ler todos!!!! UMA MARAVILHA....Uma verdadeira viagem! Fátima.

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  2. Fico encantada com a organização deste blog
    Gostei muito da postagem..aprendi algumas coisas sb o livro,a tradução,etc..

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