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6 de junho de 2014



Um livro é uma forma de arte. Nossos sentidos precisam se acostumar com o ambiente e sentir-se em casa para que nos deleitemos, para flertarmos com o prazer e trazê-lo no morno dos lençóis.

Mas a literatura nem sempre aconchega. Às vezes o sentimento de estranhamento é tanto que queremos mesmo afastar, repelir, e aí o melhor é deixar para outro momento, onde o coração aquiete e aceite conversar sobre o novo, o que é difícil entender, o que dá medo, repulsa, o que desagrada, impacienta e cansa, num primeiro momento.

Digo isto porque hoje é o dia em que se comemora o famoso Ulysses (Bloomsday, em homenagem a Leopold Bloom, o protagonista do livro de James Joyce) e eu sou mais uma náufraga nessas águas, turvas para quem não achou a chave, ainda. Míseras 60 páginas frente a mais de mil. Só o tamanho da construção assusta, mas como se fazem grandes prédios?

Fiquei, todavia, animada com a resenha sobre a nova tradução de Caetano W. Galindo. Acho que em breve me aventurarei, novamente. Já sou outro barco, quem sabe veja o amanhecer no horizonte.

Minhas homenagens à turma do Clic que concluiu o clássico: Gracinda, Evandro, Cintia, Ângela Ellias. Quem mais?

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