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1 de maio de 2012

Un CLIc d'oeil sur l'Art


Luzia Veloso
 Li a matéria postada sobre a entrevista do nosso caro escritor Carlos Rosa, feita ao importante e respeitado poeta Romano de Sant'Anna. Como falaram também sobre arte quis expressar algumas ideias sobre Marcel Duchamp, um dos protagonistas do movimento dadaísta que  fêz crítica a pintura estática, inovando como no caso da obra "Nu descendo uma escada" dando a mesma um movimento, um ritmo de formas. Cria nesse momento com sua capacidade de observação e inteligência liberta de princípios estabelecidos, um novo olhar sobre a pintura dando-lhe um caráter mecânico. Ela foi para Nova York em 1913. De lá pra cá e hoje, quantos artistas se inspiram nesse homem das ideias! Muitas e várias ideias!
 
A segunda imagem em anexo é do artista que apresenta a obra; Marcel Duchamp tousuré par Georges de Zayas em 1921. A fotografia é de Man Ray.
Para quem aprecia Duchamp, há um livro "Marcel Duchamp: Engenheiro do Tempo Perdido", que é uma entrevista a Pierre Cabanne, que segundo alguns, o autor e entrevistador foram conversando, conversando com o intuito de "tirar" algumas ideias do entrevistado, sem que ele soubesse disso... seria isso? Não sei. Só sei que é um livro bem interessante que muito nos conta de um certo despojamento do artista, que num dado momento da entrevita diz: "Não atribuo uma grande importância a aquilo que considero melhor; é simplesmente uma opinião. Não tenho intenção de proferir um julgamento definitivo a propósito de tudo isto".
     
Há uma série de slides com ótimo texto em "Marcel Duchamp- le manieur de gravité" que é uma obra mais didática com as principais obras de Duchamp.

     Dois ensaios reunidos no livro "Marcel Duchamp ou o Castelo da Pureza" de Octavio Paz, que é  "um encontro marcante na estréia da vanguarda, pois raramente um renovador audaz, como foi Duchamp, tem a ventura de conseguir um intérprete e crítico a altura",  muito nos acrescenta sobre Duchamp.

     Um livro bom para entendermos o que foi o movimento dadaísta, escrito por um artista daquela época é: "Dada: Arte e Antiarte de Hans Richter." Comenta sobre a efervescência da Arte naqueles anos. Muitos artistas buscando caminhos e aprofundando ideias. Há críticas, reconhecimentos, que certamente contribuíram para o surgimento de novos momentos na arte  que perduram até hoje, sempre com aquela velha questão: O que é Arte?

    Bem, queridos leitores do CLIc! Muito me emocionou rever estes pontos que abordei aqui. Fui tentando alinhavar os pensamentos e espero que outras oportunidades surjam para podermos revirar nossos baús, não é?

   Beijo carinhoso, parabéns para o Carlos pela entrevista e obrigada pela oportunidade.

3 comentários:

  1. Luzia, ótimas informações. Mas sugiro que dê um coup d'oeil lá nos livros (ou resenhas deles)do Affonso Romano que são citados na entrevista. É uma outra visão, e muito interessante.
    Um forte abraço.
    Carlos.

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  2. Olá,Luzia, parabéns, muito bom texto, esclarecedor. Mas creio que será interessante dar um coup d'oeil nos livros do Affonso Romano mencionados na entrevista de o Literato, ou em entrevistas nas quais ele fala sobre o assunto. É uma visão diferente sobre Duchamp. Eu conhecia pouco o francês, mas agora vi os dois lados e essa dicotomia é muito enriquecedora.

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  3. E obrigada a você, Luzia, por todas essas informações preciosas para amantes das artes.
    Bjs.
    Elô

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