Luzia Veloso |
Li a matéria postada sobre a entrevista do nosso caro escritor Carlos Rosa, feita ao
importante e respeitado poeta Romano de Sant'Anna. Como
falaram também sobre arte quis expressar algumas ideias sobre Marcel
Duchamp, um dos protagonistas do movimento dadaísta que fêz crítica a
pintura estática, inovando como no caso da obra "Nu descendo uma escada"
dando a mesma um movimento, um ritmo de formas. Cria nesse momento com
sua capacidade de observação e inteligência liberta de princípios
estabelecidos, um novo olhar sobre a pintura dando-lhe um caráter
mecânico. Ela foi para Nova York em 1913. De lá pra cá
e hoje, quantos artistas se inspiram nesse homem das ideias! Muitas e várias ideias!
A
segunda imagem em anexo é do artista que apresenta a obra; Marcel
Duchamp tousuré par Georges de Zayas em 1921. A fotografia é de Man Ray.
Para quem aprecia Duchamp, há um livro "Marcel Duchamp: Engenheiro do Tempo Perdido", que é uma entrevista a
Pierre Cabanne, que segundo alguns, o autor e
entrevistador foram conversando, conversando com o intuito de "tirar"
algumas ideias do entrevistado,
sem que ele soubesse disso... seria isso? Não sei. Só sei que é um
livro bem interessante que muito nos conta de um certo despojamento do
artista, que num dado momento da entrevita diz: "Não atribuo uma grande
importância a aquilo que considero melhor; é simplesmente uma opinião.
Não tenho intenção de proferir um julgamento definitivo a propósito de
tudo isto".
Há uma série de slides com ótimo
texto em "Marcel Duchamp- le manieur de gravité" que é uma obra mais
didática com as principais obras de Duchamp.
Dois ensaios reunidos no livro "Marcel Duchamp ou o Castelo da Pureza" de Octavio Paz, que é "um encontro marcante na estréia da vanguarda, pois raramente um renovador audaz, como foi Duchamp, tem a ventura de conseguir um intérprete e crítico a altura", muito nos acrescenta sobre Duchamp.
Um livro bom para entendermos o que foi o movimento dadaísta, escrito por um artista daquela época é: "Dada: Arte e Antiarte de Hans Richter." Comenta sobre a efervescência da Arte naqueles anos. Muitos artistas buscando caminhos e aprofundando ideias. Há críticas, reconhecimentos, que certamente contribuíram para o surgimento de novos momentos na arte que perduram até hoje, sempre com aquela velha questão: O que é Arte?
Bem, queridos leitores do CLIc! Muito me emocionou rever estes pontos que abordei aqui. Fui tentando alinhavar os pensamentos e espero que outras oportunidades surjam para podermos revirar nossos baús, não é?
Beijo carinhoso, parabéns para o Carlos pela entrevista e obrigada pela oportunidade.
Luzia, ótimas informações. Mas sugiro que dê um coup d'oeil lá nos livros (ou resenhas deles)do Affonso Romano que são citados na entrevista. É uma outra visão, e muito interessante.
ResponderExcluirUm forte abraço.
Carlos.
Olá,Luzia, parabéns, muito bom texto, esclarecedor. Mas creio que será interessante dar um coup d'oeil nos livros do Affonso Romano mencionados na entrevista de o Literato, ou em entrevistas nas quais ele fala sobre o assunto. É uma visão diferente sobre Duchamp. Eu conhecia pouco o francês, mas agora vi os dois lados e essa dicotomia é muito enriquecedora.
ResponderExcluirE obrigada a você, Luzia, por todas essas informações preciosas para amantes das artes.
ResponderExcluirBjs.
Elô