(...)
Se
nossa vida é alegria
a
morte será mais doce,
chegando
sem agonia
como
se ser nunca fosse.
21/03/2012
Ilnéa
Sem rumo
para
Ilnéa
Fosse a vida uma
alegria,
um doce que a gente
come
– sem fome, quem
comeria?
– e a morte, seria a
fome?
21/03/2012
Everardo
(...)
para
Ilnéa & Everardo
Morte é doce que
queimou
no fundo da panela
agarrou
quem gosta nem quer
provar
o sabor doce, pode
amargar
22/03/2012
Rita
Sem rumo (2)
para
Rita
Na panela cozinhamos
o doce da nossa
história
– na morte nos
consumimos?
– fica a raspa da
memória?
22/03/2012
Everardo
Ao sabor da cozinheira
para Everardo
A raspa fica enquanto houver
quem remexa a panela, sentida
doce ou amarga, como prover
acho que a memória celebra a vida
22/03/12
Rita
Rumo/Rimo/Rindo
para
Ilnéa, Rita, Everardo, Evandro e Elô
Cozinho apetitosa vida
Fagulhas estão pelo chão
Chega o tempo da partida
Morte, justa adequação?
22/03/2012
Luzia Veloso
Adoro
doces amargos..
para todos
Se rimas,
acho pra vida,
Na morte
também me encaixo
Curando
toda ferida,
Raspando
todo meu tacho.
22/03/2012
Elô
(...)
às poetizas que cozinham tão
bem as palavras
E eu que detesto as
panelas e tachos
As vezes faço um arroz
todo queimado
Só pra não perder o
meu maridacho... hehehehe
22/03/2012
Lilian
(...)
E fica
esse povo falando em morte,
falando
em vida...
não sei
bem, mas acho que foi sorte:
o papo
descambou pra comida...
Newton Barra
22/03/2012
É mesmo Newton !
Vida e Morte são utopias
Importante é viver
Vamos falar de comidas
Porque dá muito prazer!
Luzia Veloso
22/03/2012
Achando
o rumo
para Luzia, Elô e Newton
Brincamos
de vida e morte
que é
fome e comida, em verso
– viver
ou morrer, por sorte, é
tema que
como e converso
22/03/2012
Everardo
(...)
para Everardo
Se o
poeta come em versos,
Sua
barriga é florida.
Sua
estalagem se enfeita
E não
teme a despedida.
22/03/2012
Elô
Achando
o rumo (2)
para
Elô
Dizia o
bardo Pessoa
– o
poeta é um fingidor:
ri da
morte, chora à toa
teme a
vida e come flor
23/03/2012
Everardo
(...)
Se não
corro, morro.
Se não
como, sumo.
Ai,
socorro...!
Se não
vivo, desaprumo.
23/03/2012
Newton
Barra
(...)
para Everardo e amigos
Na pressa da partida
Comi
letra em despedida...
Se ser
poeta é comer flor,
O e é
de flor preferida.
23/03/2012
Elô
(...)
para todos
No blog
está nossa rima, sucinta
E nós
aqui, de alma faminta
Brincando
de boa vida e boa morte
Na busca
de uma receita consorte
23/03/2012
Rita
De
volta ao começo
para
Tod@s
Onde
andará aquela
cuja
quadra, no começo
foi doce,
e depois – Ilnéa –
provocou
tanto alvoroço!
23/03/2012
Everardo
(...)
Nos tempos de culinária
O que encontrar comer...
Raspar gamelas e tachos
Versejar com muito prazer.
23/03/2012
Luzia Veloso
(...)
para
Everardo
Ilnéa
deu a ideia
E
da brincadeira fugiu
Evandro
acompanhou...
Será
esse um ardil?
Luzia
Veloso
23/03/2012
Verso em verso, prosa em prosa
ResponderExcluirRemexe-se o tacho da vida.
Se Morte amarga a memória,
amigos adoçam a sina.
Adriana Marins
É Adriana chegando
ExcluirDando mexida no tacho
A brincadeira animando
Nessas linhas mais um facho.
Quase tinha me esquecido
ExcluirDaquela trova lá em cima
Que começou sem sentido
E terminou... sem ter rima.
Tanta trova, tanta rima,
ResponderExcluirTanto sonho, tanto alento,
Tanto verso, quanta estima...
... lançada ao sopro do vento. (I, ainda)